(Jozivan Antero Polemica Patos, seguido de comentário nosso)
A direção da Fazenda Tamanduá, localizada na zona rural de Santa Teresinha, sertão paraibano, já está de posse de vídeo e fotos que confirmam a invasão da referida fazenda após uma festa realizada na noite do dia 23 de outubro de 2021.
Em registro com Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, o proprietário da Fazenda Tamanduá, Dr. Pierre Landolt, relata que a festa no parque de vaquejada carece de fiscalização por parte da Prefeitura Municipal de Santa Teresinha, pois é explícita a venda de bebidas alcoólicas para adolescentes, uso de som abusivo e desrespeito aos decretos em vigor diante da pandemia do novo coronavírus, Covid 19.
Durante a festa, um grupo que estava no evento promoveu a invasão da Fazenda Tamanduá. Pessoas ainda não identificadas quebraram a cerca, danificaram cadeados e utilizaram as dependências da fazenda sem autorização. Um vigilante da fazenda confirmou a depreciação do patrimônio privado e tudo vai ficar a disposição da delegacia de polícia.
Se confirma, inclusive com reconhecimento do organizador da festa na zona rural, que não existe fiscalização alguma por parte da Prefeitura de Santa Teresinha ou mesmo de outros órgãos reguladores.
A principal preocupação no momento é que outra festa nos moldes da anterior está marcada neste final de semana na mesma localidade, ou seja, no parque de vaquejada na zona rural de Santa Teresinha e os fatos registrados podem vir a se repetir.
- Nossa opinião
Eventos desta natureza, tradicionalmente sempre eram antecedidos de uma comunicação às autoridades policiais ou até com um pedido de cobertura policial. Com a pandemia passou a ser necessário uma atenção inclusive das autoridades sanitárias para evitar se tornarem focos de contaminação pela COVID 19. a ocorrência de distúrbios deflagrados a partir da realização do evento como no caso que se denuncia obriga que as autoridades policiais tomem severas providências para evitar que os fatos se repitam. Com base no BO feito, entendemos que a polícia está obrigada a apurar os fatos, inclusive para responsabilizar os responsáveis pelo evento e os participantes pilhados na invasão com provocação de danos numa propriedade particular, sempre tão cuidadosa com a preservação do seu patrimônio, a ponto de ser na região a única empresa a manter controle de acesso ao seu interior, pelo valioso patrimônio de culturas agrícolas e pecuárias e por ser uma importante unidade de preservação, do que somos testemunhas por acompanhar a atividade de perto desde a sua implantação. (LGLM)