Presidente da Cidade Viva destacou que a candidatura “não seria o plano A”, mas afirmou que não se sentiria um “peixe fora d’água”
O pastor e procurador da Fazenda Nacional, Sérgio Augusto de Queiroz declarou, em entrevista nesta sexta-feira (3), que não descarta lançar seu nome na disputa ao Governo da Paraíba em 2022.
Queiroz, que é presidente da Cidade Viva, destacou que a candidatura “não seria o plano A”, mas afirmou que não se sentiria um “peixe fora d’água” na política.
“Não seria o plano A do meu coração, mas servir às pessoas, servir a minha cidade, eu sou paraibano de raiz, sou pessoense, conheço os problemas da Paraíba, desde as questões tributárias, de gestão, até as questões de saneamento básico, hídricas, modelo de gestão pública. Eu não me sentiria um peixe totalmente fora d’água em servir em campos como esse, mas é uma decisão que precisa passar por muitas reflexões”, analisou em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan João Pessoa.
O procurador comandava a Secretaria Especial de Modernização do Estado no Governo Federal e se afastou do cargo no fim de julho para se dedicar ao pós-doutorado.
Ontem (2), o pastor recebeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em João Pessoa, para a cerimônia de lançamento do curso de Direito da Faculdade Internacional Cidade Viva (FICV).
Nossa opinião
Prouvera a Deus tivéssemos muitos políticos da qualidade de Sérgio Queiroz na política paraibana. Jovem, competente, responsável, honesto e idôneo. Talvez a maior prova da sua idoneidade é que abriu mão de um alto cargo no “governo” Bolsonaro, certamente porque dissentiu de posições da equipe governista. Conhecemos de perto Sérgio Queiroz, há vinte e seis anos, quando fomos aprovados para auditor fiscal do Ministério do Trabalho, tendo ele sido, na época com pouco mais de vinte anos, aprovado em primeiro lugar num concurso público disputadíssimo. Trabalhamos juntos uns dois anos, depois ele foi aprovado em outro concurso muito mais concorrido, para procurador da Fazenda Nacional. Eu votaria nele, de olhos fechados, para qualquer cargo que disputasse. (LGLM)
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