Efraim Filho nega possibilidade de ser vice de Sérgio Moro e reafirma: “serei candidato ao Senado em 2022”
(Blog do Jordan Bezerra, em 08/12/2021)
Efraim Filho nega possibilidade de ser vice de Sérgio Moro e reafirma: \\\”serei candidato ao Senado em 2022\\\”
Sobre essa especulação, a reportagem do Blog do Jordan Bezerra conversou com o deputado Efraim, na noite desta terça-feira (7), para saber dele se procede ou não a afirmação, quando ele disse que são apenas conjecturas da imprensa, mas que seu projeto pessoal é disputar uma vaga ao Senado Federal em 2022 pela Paraíba.
Já que parte da imprensa paraibana cogta ainda que Efraim pudesse sair como vice-governador na chapa com João Azevêdo, e seu pai, Efraim Morais, voltaria à Câmara como deputado federal, a reportagem questionou se havia essa possibilidade.
Entretanto, Efraim Filho negou essa viabilidade e reafirmou que o seu foco está em conseguir uma vaga no Senado Federal. Ele disse que a ideia não existe:
“Serei candidato ao Senado em 2022”, confirmou o deputado.
Nossa opinião
Estrategicamente, é imprescindível para Moro, a presença de um nordestino na sua chapa, já que o seu nome tem menor penetração no Norte e no Nordeste. Além disso, a União Brasil terá uma invejável estrutura eleitoral no Nordeste o que é importante para um candidato de um partido pequeno como o Podemos, cujo eleitorado no Sul e Sudeste é mais esclarecido e que precisa de uma estrutura partidária maior para penetração no Nordeste, onde sabe da importância da penetração de Lula, principal adversário de uma pretensa terceira via, no enfrentamento comum a Bolsonaro. Efraim, apesar da sua mocidade e talvez até por isso, é uma das lideranças mais importantes do seu partido na região. Por outro lado, Efraim tem toda razão em descartar, por enquanto a possibilidade de participar da chapa presidencial, já que tem outras pretensões, uma das quais ser candidato a senador pela Paraíba, pré-candidatura que, ao que parece, está muito bem encaminhada. Admitir outras possibilidades, neste momento, é fazer o jogo de outros pretendentes ao Senado, como Aguinaldo Ribeiro, cuja pré-candidatura aparentemente, é menos viável do que a dele. Falar em candidatura a vice, neste momento, é deflagrar “fogo amigo” contra sua candidatura a senador. (LHLM)