Os presidentes do PTB, Nilvan Ferreira, do Patriota, deputado Walber Virgolino, e do PL, deputado Wellington Roberto, além do pré-candidato ao Senado Bruno Roberto, se reuniram na tarde desta quinta-feira (30) em João Pessoa. Na pauta, a formatação de um palanque para o presidente Jair Bolsonaro em 2022 na Paraíba. PTB e Patriota vão caminhar juntos nas eleições do próximo ano. Os partidos de oposição tentam atrair para o bloco o Partido Liberal, sigla que Bolsonaro é filiado.

“Conversamos com toda a cúpula dos partidos e explicamos que temos que avançar nessa questão de unidade, vendo a possibilidade de lançar candidatura ao Governo do Estado. Foi uma reunião boa, que discutiu estratégias, tudo em torno da candidatura do nosso presidente Bolsonaro”, destacou.

“Eu acredito que conversar não tira pedaço. O presidente Bolsonaro defende unidade em seu palanque e é assim que vamos tentar formatar essa união. Estamos conversando com toda base de oposição do estado e vamos avançando cada dia mais”, afirmou o deputado federal.

“Estamos conversando e tudo pode acontecer. Tudo vai depender das pesquisas e quem tiver melhor nas pesquisas, nós vamos convergir nessa união e assim vamos discutir essa composição… Mas isso não quer dizer que tem nada fechado, vamos discutir tudo internamente, sempre com a prerrogativa de prevalecer o palanque de Bolsonaro”, pontuou Welington Roberto sobre possível apoio a candidatura de Nilvan Ferreira a governo do Estado.

Em uma publicação em uma rede social, Nilvan Ferreira comentou o encontro, ele disse que a meta é construir um “palanque que sirva de esperança para o povo do Brasil e da Paraíba”.

A gente vai construindo o futuro com habilidade e dialogando. Hoje, eu e o Deputado Walber Virgulino, fomos discutir o futuro da Paraíba com o Deputado Federal, Wellington Roberto, Presidente do PL e com o jovem Bruno Roberto. Vamos avançar nos temas políticos e costurar um palanque que sirva de esperança para o povo do BRASIL e da PARAÍBA.

Nossa opinião

Ninguém duvida de que Bolsonaro vai investir pesado para montar um palanque em cada Estado, e aí se inserem lideranças como estas, citadas nesta reunião. Mas estas lideranças, por certo, sabem que têm um preço a pagar por isso. Bolsonaro está queimado, a direita está queimada e no Nordeste vão “remar contra a maré”, a não ser que um tsunami mude as tendências mostradas pelas pesquisas.  Como no fim, cada um vai querer “puxar a brasa para a sua sardinha”, cada uma destas lideranças ditas de direita vai querer garantir a própria eleição, ninguém se surpreenda que elas terminem “cristianizando” Bolsonaro e “pulando do barco” bolsonarista, às vésperas das eleições. A nosso ver, quem não se inclinar pela esquerda polarizada por Lula, deve pelo menos se situar no centro, mantendo uma situação equidistante, e procurando uma terceira via, tentando levá-lo para o segundo turno. Com a certeza de que um candidato alternativo que chegue ao segundo turno, tem tudo para chegar à Presidência, pois atrairá para a sua chapa a maioria dos votos dos partidários dos candidatos que ficarem de fora. (LGLM)