Entre os evangélicos, 27% declararam voto espontâneo em Bolsonaro, ante 20% em Lula. Na rodada de dezembro, porém, a vantagem de Bolsonaro era consideravelmente superior: 30% a 14%.
A sondagem ouviu 1.500 pessoas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e a pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-03460/2022.
Saiba mais
Como estratégia para atrair os votos do eleitorado evangélico, que em grande parte se aliou a Jair Bolsonaro (PL) em 2018, o ex-presidente Lula (PT), líder em todas as pesquisas eleitorais, quer focar na agenda econômica, informa o Estado de S. Paulo.
O petista tentará evitar temas sensíveis a este público, como aborto e legalização de drogas, e focar na inflação, carestia e desemprego.
Lula conseguiu manter um bom relacionamento com os evangélicos enquanto presidente. Havia diálogo com a Assembleia de Deus da família Ferreira, no Rio, e a Universal, do bispo Edir Macedo.
O apoio dos evangélicos é visto como essencial por todos os eventuais candidatos a presidente, visto que representam 30% da população, de acordo com pesquisas.