Munidos de ofício, as entidades representativas do comércio, indústria, agricultura e serviços, com os respectivos presidentes: Ebivaldo Gonçalves Brito (ACIAP), José de Sales Martins (SINCOMVEP), Oton Ferreira da Silva (CDL) e Sebastião dos Santos Lima (Sindicato Rural de Patos), após solicitação de audiência no dia de ontem, estiveram na sede do III BPM, na Manhã de hoje, para dialogar com o Comando local, representado por S. Filho, em consequência da ausência do titular.
O encontro foi rápido, sob alegação de que havia um compromisso, momento em que foi entregue o documento que trazia o seguinte teor: “As entidades representativas do comércio, indústria, agricultura e serviços de Patos, preocupadas com o aumento considerável de registros de assaltos e outros eventos de deturpação da ordem pública, o que vem causando uma certa apreensão na sociedade local, além de prejuízos consideráveis aos empreendedores e cidadãos como um todo, vêm, através desta, solicitar ações no âmbito da intensificação do trabalho policial, afim de prevenir e combater essa onda de violência, a partir de um maior suporte na área comercial e rondas mais intensivas pelos bairros de nossa cidade, onde os registros passaram a ser mais constantes.
Ao ponto em que também orientamos aos nossos associados iniciativas a partir da vigilância eletrônica, esperamos um maior esforço das forças de segurança, cuja presença já representa um remédio inibidor, capaz de evitar iniciativas reprováveis dos que se dispõem a enveredar pelo mundo do crime”.
Durante o rápido contato com o representante da PM, este fez questão de assinalar que há uma recusa de grande parte dos PMs com relação as rondas, no que se refere ao pagamento das horas extras (baixo valor) e foi de opinião que tal pleito das entidades de Patos deveria ser encaminhado diretamente ao Governo do Estado. Um tanto desapontados, os presidentes resolveram encaminhar cópia do documento ao governador João Azevêdo, com a observação feita pelo representante do comando de Patos.
Nossa opinião
A população não pode suportar a situação de insegurança reinante, nem os policiais militares podem continuar a trabalhar sem segurança para si próprios, nem as condições mínimas de trabalho, por conta de uma remuneração aviltada e insuficiente para a manutenção de suas famílias. O governo do Estado que vive comemorando a situação financeira que pretensamente promove, tem que proporcionar o bem estar dos órgãos de segurança para que estes cumpram sua missão de garantir a segurança da população. (LGLM)