(Blog do Jordan Bezerra 24/01/2022, , com comentário nosso)
“Vou continuar mostrando a verdade, doa a quem doer”, diz vereador Sargento Patrian, após receber ligação para se apresentar no Comando da PM
Baseado nessa informação, o Blog ouviu o vereador e sargento Patrian na noite desta segunda, que de fato confirmou essa ‘intimação’.
“Exatamente recebi uma ligação determinando que eu me apresentasse no CRP-II, para que eu desse esclarecimentos, explicasse os acontecimentos que venho mostrando em nossa cidade, é uma forma de tentar calar o vereador, a Câmara Municipal de Patos, mas isso nós não vamos aceitar não, porque como já disse o Comando geral manda lá no comando dele e, o Governador manda lá no palácio. Nós continuaremos mostrando a verdade o que o povo de Patos está passando nas mãos dos bandidos”, afirmou o vereador Patrian.
Patrian ainda disse que o governador João Azevedo e Comando está passando uma imagem que está tudo bem em Patos, mas não está.
“Vou continuar mostrando a verdade, doa a quem doer. Eu fui eleito para isso para defender o povo, portanto não posso me calar diante do que está acontecendo, não me calo não me calarei, quero de volta a segurança paz em Patos”, expressou o vereador.
Por fim, o vereador e o sargento Patrian afirmou está agindo dentro lei, por isso não teme punição.
A Câmara Municipal de Patos já informou ao Blog que prestará apoio jurídico ao parlamentar Patrian.
O espaço do Blog fica aberto para o Comando da PM esclarecer essa situação.
Nossa opinião
Patrian tem imunidade parlamentar, pois está se manifestando em defesa dos interesses da comunidade que o elegeu. Mas corre um risco. Ao ser eleito, com mais de dez anos na polícia, ele foi transferido para a reserva remunerada, condição na qual pode ser punido sob acusação de indisciplina, em um processo disciplinar. Policiais com quem conversamos disseram que Patrian quem tem aborrecido comandos da corporação com suas manifestações, pode ser acusado de indisciplina e ser julgado por uma comissão militar. E ai é onde, segundo eles, “mora o perigo”, pois os juízes obedecem muito mais aos superiores do que ao sentido da lei e não será surpresa para ninguém, se terminar sendo condenado, mesmo coberto de razão, como já aconteceu com muita gente. (LGLM)