No Complexo Regional, os leitos ativos estão todos ocupados, pois chegou a 100% de ocupação, apesar de a casa de saúde contar com leitos desativados ainda que podem ser abertos caso haja necessidade.
A secretaria de saúde de Patos divulgou um novo boletim epidemiológico, no fim da tarde dessa terça-feira (25), em que trouxe dados preocupantes sobre a pandemia da Covid-19 no município. A ocupação de leitos disponíveis para o tratamento da doença no Complexo Hospitalar Regional e na UPA chega a 68%.
O Complexo e a UPA do município contam com 44 leitos disponíveis para a Covid-19 e desses, 30 estão ocupados até o momento. No Complexo Regional, os leitos ativos estão todos ocupados, pois chegou a 100% de ocupação, apesar de a casa de saúde contar com leitos desativados ainda que podem ser abertos caso haja necessidade.
Em dezembro, a média diária de casos ativos era de 4,63%, mas hoje está em 96,44, o que representa um aumento de 1.982% só em janeiro. Enquanto que em dezembro Patos registrou 139 casos ativos, em janeiro de 2022 a cidade tem, até o momento, 2.411 pessoas contaminadas.
Segundo o diretor do Complexo Hospitalar de Patos, Francisco Guedes, os casos registrados são de leves a moderados, o que ele considerou ser efeito da vacinação. Apesar disso, a unidade hospitalar já registra pressão pela reabertura de novos leitos dos que foram desativados.
O secretário de Saúde da Paraíba também tranquilizou a população e afirmou que a situação não é alarmante, pois está sob controle, e as casas de saúde do estado estão equipadas e em alerta para um novo surto, caso aconteça, mas orientou para a manutenção dos cuidados e reforçou a necessidade de distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel.
Os números são realmente preocupantes. Mas apesar de haver leitos desativados que podem ser reativados a qualquer momento, como dizem as autoridades, esta capacidade não é ilimitada e ninguém sabe até que ponto pode ir um novo surto da pandemia. Muitos Estados já está quase no limite de sua capacidade e o mesmo pode acontecer entre nós. Não se deve alarmar a popular, mas deve-se mostrar a ela a seriedade da situação e mostrar que a própria população é responsável por esta situação ao abandonar o relaxar as medidas sanitárias recomendadas desde o início. Que cada um faça um exame de consciência para ver até que ponto está obedecendo às medidas sanitárias recomendadas pelas autoridades sanitárias, ou está simplesmente achando que isto é frescura, esquecendo os milhares que morreram até agora e os milhões que estão escapando por que se vacinaram e obedeceram às recomendações. (LGLM)