Reunidos na manhã desta quinta-feira, dia 27, o pré-candidato a deputado estadual Dr. Ramonilson Alves e o pré-candidato a Deputado Federal, o radialista e Vereador Jamerson Ferreira, definiram e anunciaram a dobradinha para as eleições deste ano.
Para Ramonilson, “É hora de nossa região pensar numa renovação, num arejamento em espírito público em benefícios públicos para a comunidade”, declarou.
Jamerson Ferreira afirmou que sua relação política com Ramonilson tem como base princípios como dignidade, transparência e respeito mútuo e que já era entusiasta do nome de Ramonilson para prefeito de Patos até mesmo antes de seu lançamento, e que agora caminharão de forma a apresentar para a cidade e região novas opções e um grande debate sobre importantes temas .
A respeito dos apoios para Governador e Senador ambos afirmam que as tratativas serão feitas com base em projetos e
programas em um diálogo sempre aberto com a sociedade.
Nossa opinião
Até que enfim, resolveram anunciar o acordo mais lógico para Patos. A histórica política de Patos tem demonstrado que o nosso eleitorado gosta de votar em candidatos da terra e, além dos candidatos que conseguiram se eleger, a história registra candidatos que foram bem votados, pela condição de terem vínculos com a cidade ou militância política em Patos. Só entre candidatos a deputado federal não podemos esquecer, Bonifácio Rocha (que chegou a ficar bem colocado na suplência), além de José Lacerda Brasileiro e Ivanes Lacerda. E um detalhe interessante, que a nossa crônica política registra, é o caso de lideranças da terra que passaram vergonha ao apoiar candidatos a deputado federal e estadual de fora, tendo como resultado votações pífias, muito aquém da capacidade que tinham os seus apoiadores locais. Há como exceções algumas figuras excepcionais da política paraibana, como Antônio Mariz e Marcondes Gadelha, que chegaram a ter mais votos em Patos do que mereciam os seus apoiadores, o que acontecia porque, pelo seu desempenho político anterior, já contavam com grande admiração dos eleitores mais esclarecidos. A estas alturas Patos já conta com duas dobradinhas para atender, os dois lados mais numerosos. Hugo Motta e sua avó Francisca, representando o grupo que está predominando atualmente na política local, e agora surge a dobradinha Jamerson/Ramonilson que se oferece como contrapartida de oposição aquele grupo. Os que acreditaram nas propostas de Ramonilson para prefeito, no sentido de fazer uma política diferente visando o bem comum e não os interesses particulares, continuarão a acreditar nele. Por outro lado, Jamerson, que participou da mesma campanha e conseguiu se eleger e se tornar um combativo vereador, ganhou a confiança do eleitor e certamente corresponderá com as mesmas intenções do companheiro. A dobradinha já vinha sendo prenunciada e agora foi confirmada. Claro que, como sempre, muitos outros candidatos aparecerão para disputar os votos patoenses, mas muitos poderão passar vergonha, os apoiadores por não terem densidade suficiente para converter seu apoio em votos, e os candidatos não terem uma história política que agrade aos nossos eleitores, além de lhes faltar, na maioria dos casos o menor vínculo com a região. Os “homens da mala”, certamente, não faltarão, como sempre haverá os interessados naquilo que eles trazem na mala, esquecidos de que votos comprados, nã,o geram nenhum compromisso do comprador com o vendedor. E não podemos esquecer que sempre tivemos os nossos deputados, tanto federais como estaduais: Só para lembrar alguns. Federais: Ernani Sátiro, Bivar Olinto, Mons. Vieira, Otacílio Queiroz, Rivaldo Medeiros, Edvaldo Motta, Gilvan Freire Hugo Motta. Que eu me lembre nunca faltou um deputado federal nosso na Câmara. Na Assembleia tivemos, Zé Gaioso, Zé Cavalcanti, Ruy Gouveia, Edivaldo Motta, Múcio Sátyro, Padre Levi, Carlos Candeia, Francisca Motta, Geralda Medeiros, Ivanio Ramalho, Nabor Wanderley, Zé Tota, Dinaldo Wanderley, Edna Wanderley, Dinaldinho e Érico Djan. Também que me lembre nunca faltou um representante nosso na Assembleia. Em algumas legislaturas chegamos a ter dois deputados federais ou três estaduais de uma vez. (LGLM)