O Governo do Estado decidiu reduzir para 60% a capacidade de público em restaurantes devido ao avanço da Covid-19. Com casos em alta, a Secretaria de Saúde orientou que a gestão tomasse medidas para evitar colapso na rede de saúde.
A capacidade também se limita aos bares, lanchonetes, lojas de conveniência e estabelecimentos similares. O decreto entra em vigor nesta terça-feira (01) e segue até 14 de fevereiro.
O texto estabelece ainda que a realização de missas, cultos e quaisquer cerimônias religiosas presenciais poderão ocorrer com ocupação de 80% da capacidade do local.
Ficam autorizados os eventos esportivos realizados em ginásios, que disponham de adequada circulação natural de ar, com limite máximo de público de até 50% da capacidade do local, e com limitação máxima de cinco mil pessoas.
A apresentação do passaporte da vacinação com esquema de imunização completo continua sendo obrigatória. No caso dos shows, o participante precisa apresentar um teste negativo para Covid-19 realizado nas últimas 72 horas.
Nossa opinião
Diante do recrudescimento da pandemia, não resta outro caminho que não reforçar a necessidade de obedecer às recomendações sanitárias e tomar ou reforçar as vacinas. E no combate às aglomerações, principal causadoras da contaminação, restaria aumentar as exigências de redução de público, do uso das máscaras e principalmente a exigência do comprovante de vacina ou o teste negativo de poucos dias. O ideal seria proibir todo tipo de aglomeração, mas seria um caos. As medidas do decreto, podem não ser as ideais, mas são as possíveis. Só não acredito na fiscalização de parte dos promotores de eventos para a identificação dos presentes e a exibição do passaporte da vacina. Sem isso não adianta exigir o cumprimento de medidas sanitárias. E, o mais importante de tudo, é a fiscalização de parte dos órgãos públicos como Secretarias de Saúde do Estado e dos municípios para ver se os empresários e dirigentes de órgãos públicos estão exigindo a identificação e a comprovação de vacinação ou testes negativos dos presentes nos respectivos locais. Nós temos denúncias se que tivemos infecção generalizada na Prefeitura de Patos, por que os próprios funcionários em serviço não usavam máscaras, numa demonstração da desmoralização de que devia estar fiscalizando os outros e não estava fiscalizando nem a si próprio. (LGLM)