(Jozivan Antero – Polêmica Patos, 06/05/2022)
O Procurador do Município de Patos, Dr. Alexsandro Lacerda, e o secretário de Agricultura do Município de Patos, Ferré Maxixe, estiveram no final da tarde desta quinta-feira, dia 05, no programa Polêmica,na Rádio Espinharas FM, para esclarecer várias questões relativas ao processo de reabertura do Matadouro Municipal de Patos.
O Matadouro Municipal foi fechado por determinação judicial após pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MPE), que moveu ação tendo em vista irregularidades, falta de adequação às normas técnicas e outros problemas encontrados. Após realizar melhorias, o órgão foi reaberto por pedido da Procuradoria do Município de Patos e atendida em liminar concedida por desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
O Dr. Alexsandro Lacerda disse que a ação que pediu o fechamento vem de 1998. Os problemas apresentados são de ordem sanitária e que vem se adequando às exigências agora na gestão do prefeito Nabor Wanderley. O Procurador fez esclarecimentos que o Matadouro vem desde a década de 60 e deve se adequar às normas atuais. O Dr. Alexsandro disse que as exigências estão sendo feitas e que algumas melhorias já haviam sido feitas em 2021, mas o processo que pedia a interdição vinha antes.
Ferré Maxixe comentou que existem desafios que devem ser superados, pois são vários pontos elencados que devem ser reestruturados no Matadouro Municipal de Patos. O secretário disse que houve troca do teto, melhorias no curral, no suporte de passagem dos animais, sala dos veterinários e outras adequações que ainda irão continuar. O abate de bovinos, caprinos e suínos e em cada um desses locais deve se ter mudanças.
O secretário de Agricultura do Município de Patos comentou de forma positiva sobre a reunião que ocorreu nesta quarta-feira, dia 04, com marchantes e trabalhadores que dependem do matadouro. Para Ferré, o fechamento serviu também de alerta e para que se pudesse fazer as melhorias, pois não existia possibilidade de parar o órgão sem uma medida dura. Ferré relatou que os marchantes e os trabalhadores não aceitariam o fechamento sem uma ação judicial por terem receio de paralisar as atividades.
Veja programa na íntegra: