(Blog do Jordan Bezerra, com assessoria, 13/07/2022)
Faltando pouco mais de um mês para o início do processo eleitoral, a pré-candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) ao Governo da Paraíba cresce e se consolida na disputa. É o que atesta a pesquisa de intenções de votos realizada pelo Instituto Opus Consultoria e Pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Portal da Capital (https://www.portaldacapital.com/). De acordo com a consulta, Pedro cravou seu nome na liderança entre as oposições, com 18% das intenções de voto, à frente de Nilvan Ferreira (13%), Veneziano (12%) e Major Fábio (1%).
“Está muito claro que a população quer mudança e me sinto honrado em liderar a oposição, que já soma mais de 40% das intenções de votos. A pesquisa mostra aquilo que sentimos por onde passamos: as pessoas buscam o novo, um governo mais próximo e que traga os investimentos necessários para o desenvolvimento do estado. Nos últimos anos o governador nem pisou na maior parte das cidades paraibanas, tem gente que nem sabe quem governa a Paraíba. Por isso o desejo de mudança. Estaremos no segundo turno e vamos garantir um novo momento para nosso estado, com mais trabalho, investimentos e oportunidades para todos!”.
João Azevêdo ficou com 26% das intenções de voto, queda de quase 15 pontos percentuais quando comparado com a última pesquisa, realizada pelo Instituto DATAVOX em fevereiro deste ano. Já Pedro Cunha Lima teve um salto de 4 pontos percentuais, quando analisadas as duas consultas.
Sob número de registro PB-08632/2022 – BR-01994/2022, no Tribunal Superior Eleitoral, a pesquisa do Instituto Opus foi realizada de forma presencial entre os dias 05/07 e 12/07/2022, com total de 1000 entrevistas distribuídas em 61 municípios paraibanos. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, com 95% de intervalo de confiança.
Nossa opinião
Não vou entrar no mérito da nova pesquisa, mas não concordo com a comparação feita com a pesquisa de outro instituto, para medir o crescimento de Pedro. Qualquer comparação só pode ser feita com pesquisas do mesmo instituto, por conta das metodologias e universos usados. Um instituto diferente pode ter usado uma metodologia diferente e um universo completamente diferente e provocar conclusões diferentes sobre os resultados. Um exemplo temos nas pesquisas feitas para presidente. Embora quase todas tenham uma mesa tendência de vantagem de Lula sobre Bolsonaro, nunca os resultados entre um e outro instituto coincidem. Por isso não se pode comparar um resultado com o outro para deduzir que houve crescimento ou decréscimento de preferência por um candidato. (LGLM)