Na primeira sessão do TSE após o 2º turno das eleições, Moraes afirmou que “não há de se contestar resultado com movimentos ilícitos”
Diante das manifestações contra o resultado das eleições, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente, Moraes ressaltou que o pleito terminou e que todo o rito constitucional será cumprido.
“A Justiça Eleitoral tem absoluta certeza da confiabilidade das urnas eletrônicas. As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente, no ultimo domingo. O TSE proclamou o vencedor. O vencedor será diplomado até 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023”, garantiu Moraes.
O presidente do TSE ainda completou: “Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano”, reforçou. Sem citar nomes, Moraes ressaltou que os movimentos de caminhoneiros e ativistas descontentes com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) por todo o país é irregular, e não tem legitimidade para contestar as eleições.
“Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos, antidemocráticos, com movimentos criminosos que serão combatidos, e os responsáveis, apurados e responsabilizados sob a pena da lei. A democracia venceu novamente no Brasil”, completou.
Maior votação, segundo Moraes
Durante discurso em plenário, Moraes ressaltou a rapidez e confiabilidade das urnas, além de enaltecer o comparecimento dos eleitores no pleito, com menos abstenções em segundo turno do que no primeiro, resultado que não ocorreu nas últimas cinco disputas brasileiras.
“Tivemos um comparecimento às urnas de 79,41% do eleitorado: 124,2 milhões de eleitores votaram. Houve participação maciça do eleitorado. Os brasileiros demonstraram confiança no processo eleitoral”, destacou.
O Brasil encerrou o pleito de 2022 com o maior número de votos em candidatos da história brasileira desde a redemocratização. Dos 156 milhões de eleitores aptos, 124,2 milhões, ou 79,4%, marcaram presença nas urnas.
As informações foram dadas pelo presidente do TSE, que proclamou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 99,8% das urnas apuradas. Lula teve 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% de Jair Bolsonaro (PL), diferença de 2,1 milhões de votos.