O diretor clínico do Hospital Regional de Patos, Dr. Pedro Augusto, e o diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU de Patos, João de Albuquerque, resolveram prestar esclarecimentos à equipe de jornalismo da Rádio Espinharas sobre a retenção de macas do SAMU no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro.
Segundo Dr. Pedro Augusto, a causa da permanência das ambulâncias está diretamente relacionada com a diminuição de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva – UTI, os quais eram disponibilizados para diversos tipos de tratamentos patológicos. O motivo dessa redução corresponde ao início do trabalho de hemodinâmica que passou a ocupar duas enfermarias e uma UTI. Em razão disso, a capacidade de hospitalização foi reduzida em cerca de 20% em leitos.
Apesar dessa diminuição, o diretor alega que o Hospital Regional de Patos estava conseguindo dar vazão a todos os pacientes que precisavam de assistência. Porém, ele afirmou que, nas últimas semanas, o aumento exponencial dos números de enfermos com fraturas advindos das regiões que possuem Patos como referência têm relação com o motivo da superlotação que já chega a 130% da capacidade de preenchimento dos leitos.
O diretor João Albuquerque destacou que o serviço ofertado pelo SAMU é regionalizado, com responsabilidade e compromisso de atender toda a macrorregião de Patos que abrange mais de 20 municípios. O mesmo reiterou que a falta de disponibilização de leitos ocasiona a retenção das macas das ambulâncias, tornando-as inutilizáveis para o SAMU até a liberação de novos leitos, já que a maca é um bem crucial para a continuidade do atendimento.
Esses esclarecimentos foram dados à jornalista Wânia Nóbrega, profissional da Rádio Espinharas de Patos e podem ser conferidos na íntegra abaixo: