Promotor comenta acordo entre MPPB e Prefeitura de Patos para fechamento do Lixão da cidade. Ouça (seguido de comentário nosso)

By | 18/08/2023 6:45 am

O promotor enfatizou que, embora o fechamento do lixão seja um passo crucial, o problema não encontra sua resolução definitiva.

 

Em uma entrevista concedida à equipe da Rádio Espinharas FM, o promotor do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Leidimar Bezerra, falou sobre o marco significativo alcançado pelo acordo firmado entre o MPPB e a Prefeitura de Patos. O foco do acordo concentra-se na questão do fechamento do lixão de Patos, trazendo à tona uma nova etapa de compromissos cruciais com o meio ambiente e a saúde pública.

O promotor enfatizou que, embora o fechamento do lixão seja um passo crucial, o problema não encontra sua resolução definitiva. O desafio iminente reside na restauração da área afetada e na adoção de métodos apropriados para o descarte de resíduos sólidos. Além disso, essa empreitada inclui uma campanha de conscientização ambiental direcionada à população.

O destaque dado às queimadas que anteriormente assolavam o lixão foi um ponto essencial abordado pelo promotor. Ele salientou que esses incêndios não apenas exacerbavam os problemas ambientais, mas também infligiam danos substanciais à saúde pública. Com o fechamento do lixão, um novo horizonte se abre, com a perspectiva de um ambiente mais limpo e seguro para a população.

O promotor assegurou que a desativação do lixão já foi concretizada e, a partir de agora, entra em vigor uma fase de fiscalização rigorosa para impedir que novos resíduos de Patos se acumulem na área desativada. Ele reiterou a importância de se recuperar o solo, possibilitando seu uso futuro para fins sustentáveis.

Promotor Leidimar Bezerra – Áudio: Higo de Figueirêdo / Rádio Espinharas FM
Comentário nossoO promotor Leidimar Bezerra deixou claro duas questões. Primeiro. “A desativação do lixão já foi concretizada”. O seja, o terreno foi cercado para impedir novos despejos de lixo. Isto vai exigir uma fiscalização permanente para impedir que o terreno seja invadido e novos detritos seja ali depositado, assim como impedir que alguém tente resgatar algum material anteriormente depositado. A outra questão que ele deixou clara. “…o problema não encontra sua resolução definitiva. O desafio iminente reside na restauração da área afetada e na adoção de métodos apropriados para o descarte de resíduos sólidos”. Ou seja, o lixão só estará definitivamente extinto, quando a área utilizada for completamente recuperada para o meio ambiente. Sem uma fiscalização e vigilância atenta, novos incêndios serão provocados e continuarão a prejudicar a população, o que torna a fiscalização e vigilância efetiva uma medida da maior urgência. As demais medidas de recuperação devem ser tomadas também com a maior urgência, sob pena de a população ficar ameaçada enquanto o lixão não estiver, pelo menos, aterrado. (LGLM)

 

 

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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