Neste domingo, 27 de agosto, o Patosonline.com fez um levantamento dos volumes hídricos dos principais açudes que abastecem as cidades da região de Patos, com base nos dados oficiais da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA).
De acordo com o levantamento, o Açude de Coremas, localizado no Vale do Piancó, mas que abastece grande parte da cidade de Patos e municípios circunvizinhos, encontrava-se na medição do último dia 25 com 382.847.198 m³ de água, equivalente a 51,45%.
A Barragem da Farinha, localizada no município de Patos, apresentava um volume hídrico de 17.296.410m³, o que representa 67,20% de sua capacidade. O manancial chegou, inclusive, no mês de abril, aos quase 90% do volume total, ficando a poucos metros do transbordamento, que não veio a acontecer.
O Açude do Jatobá, também localizado no município de Patos, registrava na última medição, feita na sexta (25), um volume de 5.331.743 m³, correspondendo a 30,44% de sua capacidade.
A Barragem de Capoeira, outro importante manancial localizado no município de Santa Terezinha, apresentava um volume hídrico de 14.735.030 m³, equivalente a 27,57% de sua capacidade. Neste ano de 2023 a sua recarga foi mínima, cerca de apenas 1 milhão de m³, e no último dia 10 de agosto, as comportas foram abertas após solicitações da comunidade ribeirinha.
O Açude Cachoeira dos Cegos, localizado no município de Catingueira e popularmente conhecido por Açude do Cego, registrava na última métrica, feita no dia 23, um volume de 30.569.776 m³, o que equivale a 42,52% de sua capacidade. Assim como a Barragem de Capoeira, o manancial também se encontra com as comportas abertas.
Para finalizar, o Açude Engenheiro Arcoverde, que fica em Condado, encontra-se atualmente com 13.271.605 m³, ou 36,03% de sua capacidade.
Assim como em 2022, o inverno deste ano foi irregular e praticamente só a Barragem da Farinha teve uma boa recuperação no seu volume hídrico. Com isso, a população deve ficar em estado de alerta acerca do desperdício de água, uma vez que boa parte dos mananciais acima citados devem entrar o ano de 2024 em um estágio de observação.