(Portal WSCOM em 26/09/2023)
Nilvan declarou que continua dialogando com o União Brasil, do senador Efraim Filho, mas que Cabo Gilberto está conversando com outros dois partidos no Congresso, que poderiam receber os políticos. Ele também citou a possibilidade de um partido, cujo nome não foi mencionado, que poderia colocar um dos três políticos no comando dessa sigla no estado.
“Há outros dois partidos que estamos conversando, em tratativas que o próprio deputado Cabo Gilberto está fazendo lá em Brasília. Ele está lá no Congresso, com parlamentares de todos os partidos, construindo relações, e o temos dialogando com outros dois partidos que podem muito bem nos receber. Há um partido que está só aguardando a nossa sinalização, para que essa legenda possa inclusive ficar sob o nosso controle na Paraíba, a nível estadual, e estrutura-lo também nos municípios, com integrantes de direita que não estão se sentindo bem no PL”, disse o ex-candidato em entrevista à rádio Correio 98 FM.
Questionado sobre a identidade dos partidos procurados em Brasília, ou sobre quem seria o possível dirigente de uma sigla no estado, Nilvan apenas afirmou que está conversando com os deputados Cabo Gilberto e Walber Virgolino para “tomarem os caminhos e as decisões juntos”. “Não tem mais clima para eu permanecer em um partido que está disposto a jogar uma eleição ladeira abaixo e levar um candidato que não tem condições de ir para o segundo turno para negociar apoio, e não vamos fazer parte desse tipo de coisa”, asseverou.
Apesar das críticas, Nilvan destacou que não tem problemas com o médico Marcelo Queiroga, e disse que o ex-ministro está sendo usado pelo partido. “Eu respeito muito Queiroga, mas ele está sendo usado por Wellington Roberto, que tem prestigio com Valdemar [da Costa Neto] e que estão induzindo o partido a não ganhar a eleição em João Pessoa”, declarou.
Comentário nosso
Acho dificil Cabo Gilberto e Walber Virgolino mudarem de partido antes de 2026. A menos que eles encontrem um motivo que justifique a sua mudança de partido, eles poderão perder o mandato por infidelidade partidária. A não ser que seja aprovada uma mudança na legislação eleitoral até o dia 6 de outubro próximo, está valendo para a chamada janela partidária, que permite a mudança de partido sem problemas judiciais, o entendimento TSE de que a janela partidária só vale para candidato à reeleição naquele ano. Ou seja vereador pode usar a janela partidária nos anos de eleições de vereador, enquantos deputados só podem usar a janela partidária em anos de eleição para deputado. (LGLM)