Os trabalhadores devem ficar atentos ao prazo de envio dos documentos.
(Redação do Política JP, em 30/11/2023)
A Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), instituída pelo Governo do Paraíba, publicou, nesta quinta-feira (30), dois novos chamamentos de aprovados referentes ao Concurso Público 001/2021. As listas, que somam mais de 500 convocados, estão disponíveis no site da Fundação e na edição do Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB). Os trabalhadores devem ficar atentos ao prazo de envio dos documentos, que já estão abertos, e seguem até 6 de dezembro, às 23h59, para ambos os editais.
No primeiro edital, foram convocados os aprovados para os cargos de Analista de Rede, Analista de Sistemas, Analista de Software, Assessor de Imprensa, Assistente Administrativo, Assistente Social, Auxiliar Administrativo, Biomédico, Contador, Copeiro, Cozinheiro, Designer Gráfico, Enfermeiro, Enfermeiro Auditor, Enfermeiro em Hemoterapia, Enfermeiro Obstetra, Engenheiro do Trabalho, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fisioterapeuta Intensivista Adulto, Maqueiro, Médico, Médico Clínico Geral, Médico Clínico Hospitalista, Médico Hemoterapeuta, Médico Hematologista, Médico Infectologista, Médico Nutrólogo, Médico Obstetra, Médico Ginecologista, Motorista Administrativo, Neuropsicólogo, Nutricionista, Odontologista (Cirurgião Dentista), Psicólogo, Técnico de Enfermagem e Técnico em Segurança do Trabalho. Esses profissionais devem enviar os documentos para admissão, por meio do formulário eletrônico disponível em: https://tinyurl.com/28EDITALCONVOCACAOPBSAUDE.
Já no segundo edital, da lista de reclassificação do concurso, foram convocadas nove pessoas, para os cargos de Auxiliar de cozinha, Biomédico, Fonoaudiólogo, Médico Obstetra e Médico Infectologista. As pessoas convocadas devem enviar os documentos da admissão, por meio do formulário eletrônico disponível em: https://tinyurl.com/PBSAUDE12EDITALRECLASSICADOS.
Com essas convocações, a PB Saúde zerou a lista de convocados em vários cargos, em que foram chamados todos os candidatos aprovados para as respectivas funções, conforme pontuou o diretor superintendente da Fundação, Ari Reis. “Além disso, os candidatos convocados passam atuar em um ambiente com profissionais mestres e doutores em diversas áreas, nas unidades e serviços de saúde que gerenciamos, seguindo na promoção de uma educação continuada, com treinamentos e diversas capacitações”, completou.
Os convocados, conforme necessidade da Fundação, podem atuar em quaisquer uma das unidades gerenciadas pela PB Saúde, sendo essas o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; o Hospital do Servidor General Edson Ramalho, em João Pessoa; e os serviços de hemodinâmica do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Em caso de dúvidas, há uma Central de Atendimento que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, através do telefone (83) 3229-9103. No site da Fundação (https://www.pbsaude.pb.gov.br/) encontra-se disponível a lista de admissão com a relação dos documentos exigidos.
Comentário nosso
O Governo do Estado está trilhando o caminho certo, “privatizando” o pessoal dos seus hospitais. O PB Saúde está fazendo a nivel estadual o que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) está fazendo nos hospitais universitários do Governo Federal, assumindo a administração dos hospitais com pessoal próprio, contratado mediante concurso público, através das leis celetistas. O pessoal contratado prestará os serviços objeto do seu contrato de trabalho, enquanto estiver cumprindo os termos da contratação, podendo ser dispensado, quando não estiver satisfazendo na prestação do serviço. Por enquanto, a PB Saúde está gerenciando o Hospital Metropolitano de Santa Rita, o Hospital Edson Ramalho, e os serviços de hemodinâmica do Hospital de Traumas de Campina Grande e do Hospital Regional de Patos. A tendência é que à medida que os outros nosocômios do Estado forem precisando de novos servidores estes sejam admitidos, pelo mesmo sistema, através do PB Saúde. A utilização de organizações sociais que vinham administrando o Hospital Regional de Patos, a Maternidade Peregrino Filho e outros hospitais e maternidades de todo o Estado tem se tornado inviável pela questionável qualidade do serviço e pelos escândalos de desvios de recursos públicos, na sua condição de entidades privadas. A criação de empresas públicas para administrar hospitais e maternidades deve se estender a todo o país. A nosso ver a tendência é as empresas públicas assumirem outras atividades com as de educação. Por sinal, no caso da Ebserh ela já atua na área da educação, pois os hospitais onde ela atua são hospitais escolas, vinculadas às universidades federais. Nos casos do PB Saúde é que os hospitais são vinculados à Secretaria de Saúde do Estado. (LGLM)