O ex-atleta e empresário, Caíca, da cidade de Santana dos Garrotes, através de Nota encaminhada a imprensa local, fez comunicar a todos aqueles que lhe procuraram e em nele confiaram, que por questões partidárias está retirando seu nome como opção para as eleições de outubro, e deixa claro seu profundo lamento, com a falta de sensibilidade dos ‘profissionais da política’ que, usando das suas prerrogativas antidemocráticas, “consegue fazer manobras para que alguém não tenha o direito de ser candidato”. Caíca finaliza sua nota, declarando que vai em busca da neutralidade política nestas eleições em Santana dos Garrotes. “Portanto, vou escolher a posição de neutralidade para as eleições desse ano, agradeço profundamente a todos e, quero dizer que em outra oportunidade estarei pronto para discutir e apresentar grandes propostas para o nosso município. Muito obrigado a todos!”, finalizou.
Pré-candidaturas
Em Santana dos Garrotes, o eleitorado deverá escolher entre dois nomes, colocados pelos grupos de Situação, liderado pelo atual prefeito José Paulo, e Oposição, liderado pelo ex-prefeito Willame Teotônio. Caíca seria a terceira via, dando mais opções ao eleitor santanense, órfão de um nome independente e que represente de fato e de direito os anseios do povo local.
Comentário nosso
É uma pena que a querida cidade de Santana dos Garrotes continue nas mãos das antigas oligarquias, contra as quais lutamos cinquenta anos atrás, e continuem a impedir o surgimento de novas lideranças, como faziam ferrenhamente naquela época. Naquele tempo, estudantes de “calças curtas” (numa referência ao uso bermudas”, quase derrubamos uma daquelas oligarquias através do estudante de medicina e hoje médico José Alencar. Eles nos derrotaram com o dinheiro injetado por Antônio Cristóvao, empresário radicado na capital. José Alencar ainda sofreu uma segunda derrota, antes de conseguir se eleger pela primeira vez. Algumas lideranças jovens surgiram, mas tiveram passagem efêmera pela política local. O atual prefeito Dedé foi a última destas lideranças, mas já se fez “coronel”. (LGLM)