Novas alterações podem ocorrer até o dia 5 de abril, quando termina o período da janela partidária definido pela legislação eleitoral.
(Wânia Nóbrega – Portal Patoense, em 20/03/2024)
A janela partidária é o período em que os parlamentares têm a oportunidade de realizar a troca de legenda sem enfrentar a perda do mandato devido à fidelidade partidária. Na cidade de Patos, pelo menos oito vereadores já anunciaram a mudança de partido político visando participar das eleições de 2024.
Pelo calendário, novas alterações podem ocorrer até o dia 5 de abril, quando termina o período da janela partidária definido pela legislação eleitoral.
A Lei 9.096/96, conhecida como a Lei dos Partidos Políticos, estabelece que a janela partidária beneficie candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais, como vereadores, deputados estaduais, federais e distritais, que estejam no fim de seus mandatos.
Dos 17 parlamentares, oito já anunciaram que estarão em um novo partido nas eleições 2024 na cidade de Patos. São eles:
Décio Motos – Era do Solidariedade, foi para o Republicanos
Nega Fofa – Era do SOLIDARIEDADE, foi para o PSD
Tide Eduardo – Era do União Brasil, foi para o Republicanos
Ferré Maxixe – Era do PSL, foi para o Republicanos
Willami da Farmácia – Era do PROS, foi para o PSB
Nandinho – Era do AVANTE, foi para o PSB
David Maia – Era do Democracia Cristã, foi para o PSD
Marco Cesar – Era do PSC, foi para o PSD
Comentário nosso
Os vereadores procuram partidos onde acham que têm mais chances de se reeleger. Como Gustavo Ramos, cujo grupo elegeu quatro vereadores em 2020, desistiu do Solidariedade, Décio Motos saiu em busca do Republicanos de Nabor e Nega Fofa foi para o PSD que agora está sob comando de Gustavo Ramos. David Maia e Marco César, cujos partidos foram esvaziadoss, também procuraram guarida no PSD de Gustavo. Tide Eduardo e Ferré Maxixe buscaram o guarda-chuva de Nabor. Willami da Farmácia e Nandinho, dos esvaziados Avante e PROS, buscaram guarida no PSB de João Azevedo, que deve fazer parte da coligação de Nabor. O Republicanos do prefeiro teria chegado a rejeitar um vereador com mandato, segundo se comenta, porque os demais vereadores já na legenda acham que não vai haver vaga para todo mundo. O partido da base do prefeito está sendo chamada de “legenda da morte”, onde gente com mandato pode terminar “sobrando”. (LGLM)