(Jozivan Antero, no Polêmica Patos, com Portal 40 Graus, em 1º/04/2024)
Com o prazo para o fim da Janela Partidária se apertando cada vez mais (dia 5 de abril), esta semana tem tudo para ser de muita movimentação e definição na política de Patos. E pelo visto, os bastidores estão a todo vapor.
Alguns vereadores ainda não anunciaram para qual legenda irão migrar e dentro desse contexto, as conversas podem indicar quais reais intenções eles têm nas próximas eleições.
E neste cenário, um vereador de Patos pode estar no meio de uma conspiração partidária sem precendentes.
Um áudio vazado do grupo de WhatsApp “Política para Quem tá Gostando”, atribuído a Alexandre Carreiro, que seria não só eleitor, mas amigo e cabo eleitoral do vereador Josmá Oliveira (hoje no PL), caiu como uma bomba nas rodas da política da Capital do Sertão.
Segundo o que fala aquele que pode ser o mensageiro, o parlamentar que ainda não se definiu para qual legenda irá mudar, mas que está de conversas avançadas com o MDB, poderia usar justamente tal partido para se eleger e depois forçar uma expulsão. Ou seja, a legenda seria usada apenas como trampolim para ele se reeleger.
O MDB liderado no Estado pelo Senador Veneziano Vital do Rego está em estágio final de preparação para anunciar sua coalizão de oposição nos próximos dias com PSDB em Patos.
O partido vem buscando unir forças e tem tentado atrair gente com mandato para robustecer a chapa de vereador que ainda não foi anunciada.
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) tem como nova liderança, surgida de forma mais que repentina, a Baronesa Priscila Lima que nunca participou de campanhas efetivamente.
Cogita-se que outros parlamentares como Patrian Junior e Jamerson Ferreira estariam também migrando para legenda. Os dois também fazem parte da oposição junto com Josmá que foi eleito pelo Patriota, deixou a legenda depois e migrou para o PL de Bolsonaro que em Patos não tem força suficiente para formação de chapa.
Com tantas figuras indo para o MDB, este seria o cenário perfeito para brigar novamente por uma vaga na Casa Juvenal Lúcio de Sousa.
Comentário nosso
Onde está a novidade? A maioria dos candidatos a vereador faz isso. Procura um partido apenas para se eleger, depois, manda o partido pelo qual se elegeu “para as cucaias” e passa a agir apenas na defesa dos seus próprios interesses. Até nos partidos de esquerda se faz isso. Vários se elegeram pelo PT e depois abandonam o partido. O último caso foi o vereador José Gonçalves. A maioria dos partidos tem funcionado como legendas de aluguel, utilizada pelos candidatos só para se elegerem. Principalmente os que se elegem pela oposição. Muitos só querem “mamar”. Na primeira oportunidade, caem nos braços no prefeito. Alguns antes mesmo de tomar posse. Pouquíssimos continuam na oposição. (LGLM)