Morreu por volta das 8h desta segunda-feira, 08/04, de causas naturais, no Hospital São Francisco, em Patos, o comerciante aposentado Pedro Ferreira da Silva, de 97 anos, residente no bairro Santo Antônio, em Patos.
Era conhecido como Seu Pedro das Bicicletas, porque foi proprietário por muitos anos da loja P. Ferreira & Cia Ltda, localizada nas proximidades do Guedes Supermercado, no centro da cidade, e que comercializava bicicletas.
A loja ainda existe e fica próxima à praça do Guedes, sendo administrada hoje por um dos filhos.
Era viúvo e deixa quatro filhos. É pai de Cirino, prefeito de Mãe d’Água.
Será velado a partir das 16h de hoje na Central de Velórios Master Digna, na Rua Horácio Nóbrega, em frente à Câmara Municipal de Patos, no Belo Horizonte; e o sepultamento será às 9h desta terça-feira, 09, no Cemitério São Miguel, também no Belo Horizonte, em Patos.
Comentário nosso
Pedro Ferreira era um velho e querido amigo nosso. Anunciante da REVISTA DA SEMANA há uns trinta anos, eu o visitava todo mês, nas minhas idas a Patos e sempre parava para batermos um papo. Há menos de quinze dias, estive com ele, que sempre me impressionava pela sua lucidez. Apesar dos 97 anos de idade ele sabia decorados os preços dos produtos que vendia na sua loja, aonde ia e passava todo o dia, a semana toda. Na última vez que fui visitá-lo ele se queixou de estar com um crise de labirintite e lembrou-se que meu filho Artur era neurocirurgião e pediu-me que pedisse a ele a indicação de um medicamento para labirintite ou que indicasse um especialista que pudesse atendê-lo. Eu já comprara o remédio para levar na minha próxima viagem. Sempre brincava com ele, que gostava de perguntar sobre a política nacional, estadual e local. Na realidade, apesar de seu filho Cirino, estar frequentemente na loja, quem fazia as compras de mercadorias e quem estipulava os preços e passava o dia, vendendo e recebendo, era o próprio Pedro Ferreira. Cirino apenas controlava a documentação e acompanhava a contabilidade. Era ele quem me pagava a publicidade todo mês. A morte de dona Martinha, sua esposa, uns dois anos atrás, o abalou profundamente e ele reclamava muito a sua falta. Ela era quase da idade dele e continuou lúcida até quase o fim. Nossas condolências a todos os familiares, filhos, noras e netos. (LGLM)
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