Durante a janela, os parlamentares tinham a oportunidade de alterar suas afiliações partidárias sem o risco de perderem seus mandatos por infidelidade
Após o encerramento do período conhecido como janela partidária, que se fechou nessa sexta-feira, dia 05 de março, a Câmara de Patos-PB apresenta uma nova configuração partidária de seus vereadores, com partidos como o Republicanos, PSB e MDB como as siglas com mais representantes (7, 4 e 3 cadeiras) seguidos do REDE e PCdoB, com 02 e 01 uma vagas, respectivamente. Durante a janela, os parlamentares tinham a oportunidade de alterar suas afiliações partidárias sem o risco de perderem seus mandatos por infidelidade partidária. Além disso, as mudanças nesse momento refletem estratégias políticas e alianças projetando as próximas eleições.
Nesta última janela, observou-se uma grande movimentação entre os vereadores, com várias trocas de partidos. O Republicanos, partido do prefeito Nabor Wanderley, que já tinha a maior bancada, recebeu Tide Eduardo e Ferré Maxie, anteriormente no União e Décio Motos, que saiu do Solidariedade. Confira novo cenário partidário na casa Juvenal Lúcio de Sousa.
Republicanos (7)
Italo Gomes, eleito com 1.212 votos; Nadir Rodrigues, eleita com 1.195 votos; Sales Junior, eleito com 1.071 votos; Fátima Bocão, que obteve 934 votos, ficando na 1ª suplência e assumindo definitivamente a cadeira de Eisenhower Alves de Brito Segundo, eleito com 1.190 votos; Tide Eduardo, eleita pelo PSL com 1.132 votos, mudando depois para o União; Décio Motos, eleito pelo Solidariedade com 927 votos e Ferré Maxixe, eleito pelo União com 658 votos.
PSB (4)
Segunda maior bancada, o partido que não fez nenhum vereador nas eleições de 2020, agora tem Nega Fofa, eleita pelo Solidariedade com 998 votos; Marco Cesar, eleito pelo PSC com 580 votos; Willa da Farmácia, eleito pelo PROS com 565 votos e Nandinho, eleito pelo Avante com 447 votos.
MDB (3)
O partido também não conseguiu eleger nenhum vereador nas eleições de 2020, mas atora tem a terceira maior bancada com Jamerson Ferreira, eleito pelo PSC com 887 votos; Josmá Oliveira, eleito pelo Patriotas com 550 votos, migrante depois para o PL e Sgt. Patrian, eleito pelo REDE com 490 votos.
REDE (2)
Já o partido REDE, que elegeu o Sgt. Patrian em 2020, mas que deixou a legenda para entrar no PL e ficou sem representação, agora ocupa 2 cadeiras: Emano Araújo, eleito pelo Solidariedade com 1.181 votos e Davi Maia, eleito pelo DC com 1.022 votos.
PCdoB (1)
O partido Comunista do Brasil, que não tinha nenhuma cadeira, agora tem como representante o vereador Zé Gonçalves, eleito em 2020 pelo PT com 626 votos.
Além das mudanças, alguns vereadores optaram por permanecer em seus respectivos partidos, como é o caso de Italo Gomes, Nadir Rodrigues, Sales Junior e Fátima Bocão, ambos eleitos pelo Republcianos.
Comentário nosso
O erro cometido no último parágrafo da matéria foi de Português, e não sei se quem o cometeu foi a assessoria ou o redator da matéria. Ambos “usa-se para indicar ou referir duas pessoas ou coisas; um e outro; os dois, as duas”. De três pessoas ou coisas para cima seriam “todos ou todas”. Com relação a situação e oposição, Republicanos (7), PSB (4) e Rede (2) agasalham 13 (treze) vereadores assumidamente situacionistas, o MDB (3) pretensos oposicionistas e o PCdoB (1) outro pretenso oposicionista. Com relação à escolha de partido, as motivações foram “procurar um pau que desse sombra”, caso dos que escolheram, principalmente o Republicanos de Nabor e o PSB de João Azevedo, além do MDB da Baronesa, outros procuraram uma legenda onde o aceitaram (porque houve os rejeitados) e onde viram uma chance de se reelegerem ou elegerem. Houve a o caso único de escolha ideológica que foi a volta de Zé Gonçalves para o partido onde sempre o conhecemos, o PCdoB, já que se agasalhou no PT pela possibilidade maior de se eleger em 2020. Este ano a sua sorte vai depender da federação PT/PCdoB. (LGLM)