Tentativa de soltar Brazão foi ensaio para anistiar Bolsonaro
(Alvaro Costa e Silva, na Folha, em 12/04/2024)
Corte para 2024, quase 100 após a diatribe de Mario Rodrigues. O Congresso não vai lá muito bem das pernas. Segundo recente Datafolha, ele é avaliado como ótimo ou bom por apenas 22% dos entrevistados; 53% o veem como regular e 23% o desaprovam. Mesmo assim, parte da Câmara se mobilizou para soltar Chiquinho Brazão, ligado a milícias e apontado como mandante do assassinato de Marielle Franco.
Enquanto isso, Arthur Lira trabalha para levar de volta à estaca zero o projeto de lei que regula as redes, deixando o campo livre para as cavilações de Elon Musk em parceria com a extrema direita transnacional. Só mesmo citando o pai do Nelson: “Massa plástica de todas as imoralidades”.
Comentário nosso
Apesar de ter quase cem anos, esta descrição do Congresso Nacional não poderia estar mais atualizada. Mas temos que convir que o nosso Congresso já esteve melhor. Hoje é fiel àquela descrição de 1927 e deve estar no nível mais baixo de nossa História. E o pior, a cada quatro anos, fica mais ruim. Hoje vive de fazer chantagem com os governantes para conseguir mais recursos através de emendas parlamentares, dinheiro que em grande parte é desviado para o bolso dos parlamentares e seus cabos eleitorais. E como o povo se acostumar com a desonestidade deles, chega a achar até bonito. Que fazer? Só Deus, na sua Infinita Sabedoria, sabe. E vai ter que exercer todo o seu Soberano Poder para dar um jeito. (LGLM)