(José Romildo Sousa, Escritor, poeta, historiador e consultor cultural, no Facebook, em23/04/2024)

E ai começamos a recordar do tempo em que a turma chegava cedo em frente ao Cinema de Seu Agripino e Joaquim Araújo, já com as braçadas de gibis para realizarem as suas vendas e trocas A negociação corria solta. Era o tempo dos filmes de faroestes e das revistas e almanaques de Tarzan, Zorro, Fantasma, Rex, Rock Lane, Roy Rogers e muitos outros.
Durante a atividade, o calor da cidade de Patos maltratava os jovens comerciantes e de vez em quando era preciso ir até a Sorvelhanche pegar um picolé para matar a sede. Tempo bom, não volta mais!
Após a terceira chamada da sirene do cinema, o corre-corre era geral para se entrar no Eldorado e pegar uma cadeira num ponto estratégico, a fim de melhor visualizar a película a ser exibida. Tinha filme do tipo de “A Última diligência”, um dos melhores faroestes de todos os tempos, que o espaço do Eldorado ficava pequeno para a molecada que fazia enorme algazarra, pincipalmente quando o artista começava a aplicar corretivos nos bandidos. Outra atividade que acontecia nos matines era a batalha de roletes de cana, que tinha hora que Seu Agripino tinha de interferir, chegando ao ponto de proibir que se entrasse conduzindo a saborosa guloseima.
O CINE ELDORADO, da rua Pedro Firmino foi inaugurado com muita festa no dia 09 de fevereiro de 1946, com suas dependências totalmente lotadas para assistirem o filme “A Sutana da Morte”, protagonizada pela atriz Doroty Lamor.
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