Luiz Couto disse que amanhã pretende se reunir com o Grupo de Trabalho Nacional para discutir a situação de João Pessoa.
(Conversa Política, no Jornal da Paraíba, em 07/05/2024)
Como havia prometido nas redes sociais, o deputado Luiz Couto (PT) usou a tribuna da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (7) para comentar sobre a Operação Mandare, que investiga um suposto envolvimento da gestão do prefeito Cícero Lucena (PP) com a nomeação de servidores ligados ao crime organizado em troca de acesso a comunidades dominadas pelo tráfico de drogas.
A operação, deflagrada da Polícia Federal, na última sexta-feira (3), cumpriu mandados de busca e apreensão em repartições públicas do município, inclusive no gabinete de Janine Lucena, filha do prefeito e secretária executiva da Saúde, que teria recebido um telefone do líder da facção criminosa investigada.
“Isso é extremamente preocupante, não podemos fechar os olhos para esta realidade. (…) É importante que essas acusações sejam investigadas de forma rigorosa e imparcial, garantindo que todos os envolvidos sejam responsabilizados de acordo com a lei”. (deputado federal Luiz Couto)
Luiz Couto disse que amanhã pretende se reunir com o Grupo de Trabalho Nacional para discutir a situação da capital. Nas redes sociais, ele chegou a afirmar que o adiamento da definição do PT teria relação com a operação, sinalizando que a Executiva estaria se encaminhando para firmar aliança com o projeto de reeleição de Cícero.
O petista é um dos entusiastas do nome do deputado Luciano Cartaxo (PT) como indicado do partido para a disputa à prefeitura de João Pessoa este ano. O discurso em plenário não deixa de ser uma cartada para tentar convencer o Diretório a não aderir ao prefeito.
Comentário nosso
A falta de um palanque forte na capital vai resultar na perda de protagonismo do PT, reduzindo-o a mera linha auxiliar de Cícero Lucena e outros partidos. Além do mais a falta de palanque vai certamente reduzir o número de vereadores que o partido tem condições de eleger, prejudicando ainda mais o protagonismo do partido. E Cícero Lucena é um adulador de João Azevedo, jamais um eleitor de Lula. (LGLM)