Esse projeto buscava autorizar o uso de até 10% do saldo do FGTS do trabalhador como garantia de limite para empréstimo consignado.
O deputado federal Hugo Motta (Republicanos) anunciou que vai retirar da pauta o projeto de lei complementar 40/2024, de sua autoria. Esse projeto buscava autorizar o uso de até 10% do saldo do FGTS do trabalhador como garantia de limite para empréstimo consignado.
À Rede Mais, ele declarou que a proposta foi ‘desvirtuada’: “nas redes sociais e até aqui dentro da Casa por outros parlamentares, nós vamos retirar o projeto para discutir melhor e poder esclarecer os pontos que estamos defendendo que acreditamos que são positivos e bons para o Brasil e o trabalhador”.
Além da utilização do saldo em conta corrente, o projeto também contempla o uso de 10% dos valores depositados no FGTS do devedor. A medida é direcionada exclusivamente a pessoas físicas, incluindo MEIs (microempreendedores individuais) e as chamadas MEs (microempresas).
Comentário nosso
O projeto de Hugo Motta é simplesmente perverso. Típico de quem nunca viu um pobre de perto. A sua proposta queria aumentar o endividamento dos pobres, facilitando a tomada de empréstimos, ao mesmo tempo que oferecia mais garantia para os bancos. Ou seja, “ferro” nos pobres, e vida mansa para os banqueiros. E ainda tem gente besta que vota num parlamentar desta qualidade. Quando descobriu, por conta da má repercussão, a “merda” que tinha feito, está tentando tirar o dele da “seringa”. (LGLM)