Cel. Xavier faleceu na madrugada desta terça-feira, 08 de outubro, por volta das 02h00, no Hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa-PB.
(Felipe Vilar, com Assessoria/AISP, no Patos Online, em 08/10/2024)
É com pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) com sede em Patos-PB, o Coronel Xavier. Ele estava internado há alguns dias e teve seu quadro de saúde agravado nas últimas horas, culminando em seu falecimento. Cel. Xavier faleceu na madrugada desta terça-feira, 08 de outubro, por volta das 02h00, no Hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa-PB.
O Coronel Xavier era um homem muito respeitado em toda região, em sua longa trajetória de serviços prestados à segurança pública da Paraíba. Além de seu trabalho na Polícia Militar, ele também era pai do jornalista Higo de Figueiredo, da Rádio Espinharas de Patos, o que torna sua partida ainda mais sentida por todos nós que fazemos a imprensa local.
Natural do Vale do Piancó, a família do Coronel Xavier informou que o seu velório e o sepultamento, será na cidade de Conceição. Ele será velado na Rua Prefeito Unias Ramalho Central de Velório do PAF, da cidade de Conceição.
A Associação de Imprensa do Sertão Paraibano – AISP, vem a público lamentar profundamente o falecimento do Coronel Xavier e ao mesmo tem se solidariza com o nosso colega de imprensa Higo de Figueiredo.
Comentário nosso – O coronel Xavier, há uns vinte anos, comandou o III Batalhão da Polícia Militar em Patos e incomodou muita gente por uma limpeza que fez na guarnição. Havia casos de militares envolvidos com irregularidades, com pistolagem, com falta de cumprimento de escala, com acobertamento de crimes e outros problemas e ele promoveu transferências, punições e outras medidas que sanearam o quartel. Tais medidas inclusive mobilizaram políticos que conseguiram a sua remoção de Patos. Posteriormente, comandou o batalhão da cidade de Cajazeiras, onde fez um trabalho semelhante. E não voltou a comandar o III BPM por que não quis, pois quiseram nomeá-lo novamente para Patos e ele recusou, por conta da insatisfação que deixaram do período anterior. Os militares que trabalharam com ele em Patos, guardam dele uma boa lembrança, pois reconhecia os que atuavam dentro dos padrões da corporação. Alguns os consideravam um dos melhores comandantes que passou por Patos. (LGLM)