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O deputado federal Agnaldo Ribeiro, líder de bancada e relator da reforma tributária, movimenta o cenário político ao impor uma condição para o apoio do Partido Progressistas (PP) à candidatura de Hugo Motta à presidência da Câmara Federal. A estratégia envolve diretamente a sucessão no governo da Paraíba, com o vice-governador Lucas Ribeiro, sobrinho de Agnaldo, como figura central.
De acordo com fontes internas do PP, Agnaldo Ribeiro condicionou o apoio à candidatura de Hugo Motta à presidência da Câmara à indicação de Lucas Ribeiro como candidato ao governo estadual. Essa movimentação depende da saída do governador João Azevedo para concorrer ao Senado Federal. Nesse contexto, Lucas, na condição de vice-governador, assumiria o cargo de governador e disputaria a eleição já sentado na cadeira, capitalizando as realizações da gestão de Azevedo.
A articulação de Agnaldo conta com respaldo de nomes influentes, como o deputado Arthur Lira e o senador Ciro Nogueira, líderes importantes na política nacional e aliados do deputado Hugo Motta. O PP, que já demonstrou grande capacidade de negociação, também alinhou interesses com o Republicanos, partido de Hugo Motta, que foi essencial para a reeleição de João Azevedo.
A Situação de João Azevedo
O governador João Azevedo enfrenta um cenário delicado. Caso as articulações avancem, ele poderá perder o controle sobre a sucessão estadual, passando a ser liderado politicamente por Agnaldo Ribeiro e Hugo Motta. Nessas condições, a única alternativa viável seria concorrer ao Senado, sem poder influenciar diretamente a escolha de um sucessor que o representasse politicamente.
Entretanto, há especulações de que João Azevedo poderá optar por permanecer no cargo até o final do mandato, conduzindo o processo eleitoral e lançando um candidato próprio, o que mudaria completamente o cenário atual.
Adriano Galdino no Tabuleiro
Outro ator político importante é o deputado Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa, que, segundo informações, também está alinhado com os entendimentos de Hugo Motta e Agnaldo Ribeiro. Esse apoio fortalece ainda mais a articulação em curso e pressiona o governador a ceder espaço.
Os desdobramentos dessas negociações definirão não apenas o futuro da presidência da Câmara, mas também os rumos da sucessão no Palácio da Redenção e o equilíbrio de forças na política paraibana.
Comentário nosso – Parece que vai acontecer o que estávamos prevendo. Já estão colocando Hugo Motta “no canto da parede”. Querem nos impingir como candidato a governador um moleque que ainda “mija na cama” em quem vão mandar como bem quiserem. Isto é o que farão com Hugo se conseguir se eleger para a Presidência da Câmara, vão chantageá-lo a toda hora e ele só vai fazer o que eles quiserem. E ninguém se engane. Deputado e senador só pensa no que lhe interessa e são capazes de tudo para conseguirem. São uma facção perigosa, com bandidos piores do que os da outras facções. (LGLM)