Iniciado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousself, abre-se um mundo de indagações. Quem assumiria a presidência da República, no caso de Dilma perder o mandato? A ordem de sucessão é a seguinte: vice-presidente da República, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Mas o que pode acontecer com o Governo do país, se há suspeitas no ar ou já no STF contra Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, tudo dentro do “tsunami” provocado pela Operação Lava Jato. Entre mortos e feridos talvez não escape ninguém. Se após Dilma, Temer for também afastado, terá que haver uma nova eleição. Direta se o afastamento dos dois acontecer nos dois primeiros anos de mandato, quando o prazo para nova eleição é de noventa dias, ou indireta pelo Congresso, em trinta dias, se a vacância nos dois cargos (Presidente e vice) acontecer nos dois últimos anos do mandato. Quem dentro da cadeia sucessória vai estar em condições de assumir, seja por noventa seja por trinta dias? Como árbitro da situação, o STF terá que sair desta sinuca de bico. Qual a saída? Impedir o processo de impeachment ou aguardar o desenrolar do processo para ver como é que fica?