Quase ninguém acredita que Dilma permanecerá no poder por muito tempo. Até os petistas mais lúcidos estão convencidos disso. Se a saída dela é justa não vem ao caso. Se seu substituto é melhor do que ela, não é pacífico. Mas que ela está na iminência de sair do governo, por uma decisão político do Congresso Nacional é cada vez mais consensual. Por oportuno vejamos esta matéria publicada na Folha nesta quinta-feira.
Renan e petistas consideram afastamento de Dilma ‘iminente’
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu na noite desta terça-feira (19) cinco senadores do PT para um jantar em sua residência oficial, em Brasília. O encontro ocorreu horas após o peemedebista estabelecer o rito que o processo de impeachment de Dilma Rousseff obedecerá na Casa. Segundo relatos, a avaliação geral foi de que o afastamento da petista é iminente.
Ao longo da noite, outra governista, a ministra Kátia Abreu (Agricultura), se somou ao grupo. Inicialmente, os petistas foram a Renan agradecer o que chamaram de “postura firme e equilibrada” do presidente do Senado diante das pressões da oposição e de partidários do impeachment para que ele acelerasse o trâmite do processo.
Foi inevitável, porém, que fizessem avaliações sobre o cenário no Senado, e a derrota da petista foi vista como a possibilidade mais plausível. Caso a maioria simples dos senadores aceite dar continuidade ao processo de impeachment, Dilma é afastada por até 180 dias, prazo em que a Casa é obrigada a concluir o julgamento da petista, condenando-a ou absolvendo-a do crime de responsabilidade.
A derrocada da petista foi considerada uma certeza nesta primeira etapa, a que definirá seu afastamento por até seis meses.
Pessoas próximas a Renan confirmam que ele vê a saída de Dilma como “uma questão de tempo”. Durante o encontro, os petistas, por sua vez, afirmaram que, assim que o vice Michel Temer assumir o Planalto, enfrentará forte oposição do partido no Congresso e nas ruas.
A avaliação de aliados de Renan é que Temer precisará entender que, uma vez presidente interino, não estará em condições de “exigir” nada do Congresso e terá que negociar ponto a ponto medidas que quiser encampar, inclusive com o que hoje é vista como sua possível base aliada.
Com certeza
Na certeza do naufrágio ninguém é tolo de permanecer no navio.
O problema é a nação não quer Temer nen Cunha e agora?
Vão ter que enguli-Los até que a Justiça os defenestre também.
Se não houver novas eleições, vamos nos deparar com o mais votado constitucionalmente, escolha do povo brasileiro, Tiririca.
A situação atual do país, reflete bem o ditado que diz: se ficar o bicho come e se correr o bicho pega..