(Veja comentário no final)
A Vigilância Ambiental da 6ª Gerência Regional de Saúde concluiu o 2º LIA – Levantamento de Índice Amostral, monitoramento para verificar o índice de infestação predial pelo mosquito Aedes aegypti. O trabalho de campo constatou números bastante preocupantes em alguns municípios, a exemplo de Cacimba de Areia, que apresenta a maior população de Aedes na regional Patos, com índice que chega a 9,7%. Nos 339 domicílios visitados foram encontrados focos em 33.
Dos 24 municípios que compreendem a jurisdição da 6ª GRS, oito, incluindo Cacimba de Areia, apresentam alto risco de infestação do mosquito. Santa Luzia aparece em segundo lugar no índice de infestação, com 8,7% e em terceiro Teixeira, com 7,9%. Na sequência temos Várzea com 7,6%; Condado 6,1%; Patos 5,1%; Desterro 5,0% e Emas 4,3%, completando os classificados como de alto risco.
O município de Mãe D’Água é um exemplo de ação de combate ao Aedes. Antes apresentava alto risco, com índice de infestação de 6,7% e no fechamento do 2º LIA/LIRA caiu para 0,5% (baixo risco). Outros três municípios estão com baixo risco de infestação: São José de Espinharas (0,3%), Passagem (0,6%) e Matureia (0,9%). Os demais municípios possuem índice superior a 1%, que representa médio risco.
O técnico da Vigilância Ambiental, Eugênio Pacceli, orienta os municípios para que as atividades de combate e controle de endemias, mais especificamente ao Aedes, sejam intensificadas e contínuas, investindo prioritariamente em educação e conscientização das equipes de saúde usando a lógica da intersetorialidade, ação conjunta, não apenas no sentido de controlar, mas de erradicar o mosquito, transmissor da dengue, Zika vírus, Chikungunya e suas complicações.
Ele faz um alerta à população para tomar os cuidados necessários, principalmente em relação à escassez de água, nesse tempo de racionamento, onde geralmente há acúmulo excessivo do líquido em vasilhames diversos. “É crucial que as pessoas tomem as precauções necessárias no acondicionamento de água, mantendo os depósitos sempre bem fechados para evitar a proliferação do mosquito, além das outras recomendações como eliminação de outros possíveis criadouros do mosquito”, orienta Pacceli.
(Marcos Eugênio, 6ª GRS)
Comentário do programa – O problema é sério e os municípios têm que seguir o exemplo de Mãe Dágua. Aliás, há muito tempo, Mãe Dágua tem sido exemplo em tudo. (LGLM)