Representantes da construção civil na cidade de Patos procuraram a imprensa local na manhã desta terça-feira, dia 18, para reclamar que a gestão do atual prefeito interino Lenildo Morais, não vem cumprindo o que foi acordado na última reunião, quanto à emissão de alvarás e outros documentos para a categoria.
Segundo informou o senhor Damião Dias, que já trabalha no ramo há vários anos, antes mesmo das eleições o prefeito juntamente com o secretário de Infraestrutura, se comprometeu em afirmar que os trâmites seriam executados sem qualquer alteração, seguindo o modelo vigente quando a prefeita Francisca Motta ainda estava à frente do município.
“Eu não entendo essa mudança do doutor Tadeu, pois ele quer rever essa questão do alvará. (…) se a construção de Patos parar devido a nós cruzarmos os braços, vai ficar em torno de umas cinco a dez mil pessoas desempregadas. Se o prefeito não tomar uma decisão ainda esta semana, nós iremos cruzar os braços e vamos fechar as construções”, garantiu Dias.
Ele ainda ressalta que ninguém estava fazendo nada errado, e portanto, nada justifica que o prefeito em exercício modifique os procedimentos que já vinham sendo adotados. Ele ainda faz um apelo para que o prefeito Lenildo Morais possa recebê-los para resolver a questão o mais rápido possível.
A senhora mais conhecida como Nenêm, que também atua no setor imobiliário da cidade de Patos, também se pronunciou sobre a questão, e disse que a reunião com o prefeito está marcada para essa quarta-feira, onde juntos irão buscar o consenso.
A reportagem também ouviu o prefeito interino Lenildo Morais, e na oportunidade o mesmo disse que em diálogo com o secretário de Infraestrutura, vai buscar uma forma pacífica para resolver a celeuma. Sobre os pontos divergentes que o secretário e sua equipe técnica possa ter com o modelo anterior de emissão das documentações, Lenildo afirmou que tudo será resolvido da melhor forma durante a reunião de amanhã.
Comentário do blog – Não sabemos que mudanças são estas propostas pela nova administração. O que era uma prática habitual em Patos, constatada por nós na fiscalização era iniciar obras sem alvarás o que entendemos inadmissível. Agora, desde que não se fuja da legalidade, não tem sentido fazer mudanças em construções já iniciadas. As mudanças terão que ser feitas com vistas às construções que estão por iniciar, aquelas para as quais se estão pedindo alvarás agora. Isto está dentro do direito discricionário do administrador. (LGLM)