O Blog do Walter Santos analisa neste sábado a conjuntura política paraibana com os primeiros passos do mês de dezembro. Para o analista, a candidatura do prefeito de Campina Grande se enfraquece com sua licença, enquanto eventos regionais fortalecem os nomes do senador Zé Maranhão (PMDB), do secretário João Azevedo (PSB) e do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD).
Ouça/Leia o que diz Walter Santos:
‘Ao final da semana, três pré-candidaturas ao Governo se credenciam e uma quarta se enfraquece
Pelos movimentos políticos registrados no decorrer da semana finda na Paraíba já é possível identificar que as pré-candidaturas ao Governo de João Azevedo, José Maranhão e Luciano Cartaxo deram demonstração de consistência, diferentemente do caso de Romero Rodrigues, até se licenciando e assim enfraquecendo na perspectiva de candidatura.
Aliás, mesmo sendo peça importante pelo saldo da gestão e do seu papel em Campina Grande ele poderia até estar mais avançado na possibilidade de pré-candidatura, mas esta condição não tem se efetivado, ao contrário.
CONSOLIDADO
Diferentemente da vez passada, quando a disputa à Prefeitura de João Pessoa, desta vez João Azevedo é único nome do esquema político do governador Ricardo Coutinho à disputa, tanto que tem avançado nos acordos nos vários municípios e segmentos.
Ele tomou gosto e a estrutura partidária o consolidou como nome definitivo e assim segue ele futuro à frente.
Detalhe: João Azevedo se afirmou de vez.
O CASO LUCIANO
O prefeito da Capital teve endosso do PRB no projeto político, e no fim de semana se faz presente em Patos com disposição de pré-candidato para valer.
Pelo andar da carruagem, todos os indícios apontam para consolidar o projeto até início da próxima semana.
A questão está no contraditório no PMDB, onde o vice-prefeito Manoel Júnior sonha em assumir em abril, mas a pré-candidatura de José Maranhão atrapalha tudo.
MARANHÃO MOTIVADO
O senador não mostra, mas números de recente pesquisa de opinião pública fizeram-no mais animado para avançar na disputa de Governo.
Ninguém tira de Maranhão de que estará no segundo turno. É o que ele pensa.
Em síntese, este é o cenário de hoje.’