Da Redação do Paraibaonline. Publicado em 21 de julho de 2018 às 11:16.
Foi realizada nessa quinta-feira, 19, em Campina Grande, uma reunião com os juízes eleitorais que vão comandar as eleições de 2018 em Campina Grande.
Participaram da reunião representantes das Polícias Militar, Civil, Federal, Rodoviária Federal, Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos e Ministério Público, onde foi discutido a organização da segurança pública durante as eleições e a possibilidade de vinda das tropas federais para a cidade.
O comandante do Comando Regional de Polícia Militar (CPR1), coronel Almeida Martins, comentou sobre a reunião e afirmou que as eleições eleitorais têm todo um “arcabouço de situações” que exigem condutas técnicas de todos os órgãos.
Em relação à possibilidade das tropas federais serem chamadas para dar suporte à eleição, Martins comentou que toda ajuda é bem-vinda, apesar de achar que a Polícia Militar “com certeza daria conta”.
– Historicamente, algumas eleições no passado, existiram dificuldades. É por isso que essa reunião foi traçada nessa tarde de hoje justamente para dirimirmos os problemas do passado. Estamos aqui para fazermos um balanço daquele passado de dois anos, as últimas eleições foram em 2016, temos pontos críticos e desfavoráveis. Aquilo que deu certo a gente repete, aquilo que deu errado faremos uma remodelagem. A Polícia Militar já tem demonstrado o seu aporte legal em todas as eleições e estaremos dentro de uma linha de planejamento estratégico, lançando todo o efetivo. Se as forças armadas chegarem a exercerem o seu papel não resta dúvida de que é uma força a mais, mas não estou dizendo que a Polícia Militar poderá não fazer o seu trabalho na sua potencialidade completa – pontuou.
As declarações repercutiram na Rádio Caturité AM.
Comentário do programa – Concordamos em que a Polícia Militar daria conta do recado. Hoje há uma mentalidade muito mais profissional na nossa PM. Mas acreditamos que o temor da Justiça seja que os PMs tomem partido. Isto, entretanto, seria mais fácil de acontecer nas cidades pequenas, onde dificilmente o Exército irá, mas mesmo ai o clima é outro atualmente, com muito menos dependência dos policiais com relação ao políticos locais, vez que têm um padrão de remuneração muito melhor do que no passado. (LGLM)
Isolado pq nao consegue partidos com que se aliar e pq tem apenas alguns segundos de radio e televisao.