Santiago foi preso em desdobramento da Operação Xeque-Mate que investiga crimes de corrupção em Cabedelo, na Grande João Pessoa
(Portal Correio)
O empresário Roberto Santiago não poderá receber visitas, exceto de familiares de primeiro e segundo graus e dos advogados. A determinação é do juiz substituto da 2ª Vara da Comarca de Cabedelo, Henrique Jorge Jácome de Figueiredo, em audiência de custódia no Fórum Criminal de João Pessoa, que manteve a prisão de Santiago.
Roberto Santiago teve o direito de não permanecer algemado durante a audiência, em conformidade com o artigo 8º, II, da Resolução nº 213/15, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele foi levado para o 1º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba, localizado no Centro da Capital. Segundo o magistrado, a retrição nas visitas é para evitar a ingerência de influência política no processo judicial.
“Mesmo não possuindo curso superior, foi acordado que, por uma questão de organização prisional e segurança, encaminhar o custodiado para um dos Batalhões da Polícia Militar”, explicou o juiz Henrique Jácome.
Roberto Santiago foi preso no início da manhã desta sexta-feira (22), por força de um mandado de prisão preventiva, da 1ª Vara da Comarca de Cabedelo, nos autos do Processo nº 0000026-81.2019.8150731, relacionado à Operação Xeque-Mate. Quando os agentes da Polícia Federal chegaram, ele estava em casa, no bairro do Bessa, na Capital.
O empresário é acusado de participar do esquema de corrupção e fraudes licitatórias no Município de Cabedelo, Região Metropolitana de João Pessoa. Roberto Santiago é proprietário do Shopping Manaíra e Shopping Mangabeira.