(Coordecom)
O prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, durante entrevista na noite de ontem, dia 9 de setembro, informou à população em geral que o PA Maria Marques não foi fechado, mas teve que suspender alguns procedimentos devido à determinação de órgãos de controle como o CRM, CRO, Coren, Agevisa, Corpo de Bombeiros, Ministério Público, entre outros.
Ivanes explicou que foram detectadas algumas falhas estruturais, a exemplo do consultório odontológico que teve as atividades suspensas. Neste caso, os profissionais deste setor foram transferidos para atender o mesmo plantão noturno na UPA 24 horas e CEO. Ou seja, quem necessitar desse atendimento tem a opção de buscar a UPA ou ainda o CEO.
Vale salientar que essa medida será adotada até que o PA Maria Marques passe por uma adequação no tocante às inconformidades apontadas pela fiscalização, segundo garantiu o prefeito Ivanes Lacerda.
Sobre os demais atendimentos do PA Maria Marques, Ivanes disse que também foi suspensa a aplicação de medicação intravenosa e muscular. Porém, frisou que o atendimento médico está acontecendo normalmente, das 19h às 23h. Se durante o atendimento médico houver a necessidade de um procedimento mais complexo, este paciente será de imediato encaminhado para a UPA.
E reforçou dizendo que qualquer afirmativa que indique o fechamento do PA Maria Marques, com certeza trata-se de um equívoco derivado da falta de informação.
Comentário nosso – Algumas pessoas estão divulgando notícias tendenciosas com a intenção de dificultar a administração municipal. Isto vinha sendo feito desde o início da administração de Dinaldinho, mas vem se exacerbando na atual gestão. Segundo se comenta são pessoas que viveram encasteladas em administrações anteriores com familiares e amigos exercendo cargos importantes e que até hoje não se conformaram com as perdas destas vantagens. No caso do PA Maria Marques, esta instituição sofreu uma fiscalização do Ministério Público Estadual, com entidades como os Conselhos Regionais de Medicina, de Farmácia e de Enfermagem e nesta fiscalização que foi feita também em clínicas, hospitais e postos médicos, ficaram constatadas várias irregularidades em imóveis, equipamentos e o descumprimento de medidas exigidas pela legislação. Os órgãos fiscalizadores determinaram que determinados serviços deixassem de ser prestados até que providências fossem tomadas para sanar as irregularidades. Foi o que aconteceu no PA Maria Marques. Não houve uma interdição total daquele estabelecimento de Saúde, mas o Ministério Público, juntamente com os fiscais dos diversos órgãos fiscalizadores, determinaram que determinados serviços deixassem de ser prestados. Não foi o prefeito interino que tomasse a iniciativa de descontinuar estes serviços, ele apenas atendeu às determinações dos órgãos fiscalizadores. O PA Maria Marques continuou a funcionar naquelas atividades que não sofreram restrição e deixou de atender naqueles serviços cuja suspensão foi destinada pela fiscalização. Determinados críticos, de má-fé, acusaram o gestor de haver fechado o PA, mas “mentira tem pernas curtas”. O prefeito cumpriu, tão somente, o que lhe foi determinado, até porque, na condição de médico, tinha como avaliar a pertinência das determinações dos órgãos fiscalizadores. (LGLM)