(Jozivan Antero, no Patos Online)
Os familiares do senhor Antônio Joaquim da Silva, de 98 anos, registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil após o desaparecimento da aliança com valor inestimável que estava de posse do idoso quando ele esteve internado no Hospital Regional de Patos.
Antônio Joaquim veio a óbito em decorrência de complicações de saúde agravada pelo acometimento do novo coronavírus, COVID 19. O Fato ocorreu no dia 08 de junho de 2020.
No decorrer dos procedimentos cabíveis, mediante a morte, os filhos do senhor Antônio Joaquim deram conta de que a aliança que estava de posse do pai, desde a década de 50, havia sumido quando ele estava no Hospital. Os familiares comunicaram o fato ao setor competente do Hospital Regional de Patos e logo depois decidiram também levar o caso a Delegacia de Polícia Civil, pois não obtiveram resposta ao episódio.
O radialista Antônio Silva, filho do senhor Antônio Joaquim, relatou que o ocorrido deixou a família muito chateada e até constrangida. A aliança tinha um valor não só financeiro, mas inestimável para todos. O radialista disse esperar que a aliança seja recuperada e que fatos tão lamentáveis não venham a se repetir.
A reportagem fez contato com a direção do Complexo Hospitalar Regional sobre a denúncia da família. Através da assessoria de comunicação, o hospital fez saber que foi aberta uma sindicância sobre o caso que também causou insatisfação na instituição, pois macula a idoneidade e o caráter dos seus funcionários. “O órgão tem também todo interesse em desvendar o caso para evitar julgamentos precipitados”, disse a assessora.
Comentário nosso – Que isto sirva de advertência para a população. Se um paciente seu for internado neste período de pandemia, não deixe nada dando sopa. Evitem deixa-los com anéis, relógios, celulares ou outros objetos que possa despertar cobiça. Vale ressaltar que todas as entidades envolvidas até o sepultamento devem ser objeto da sindicância, esperando que hospital e local de preparação do corpo para sepultamento tenham câmeras que possam ajudar na investigação. Aliás, seria interessante que no ato da internação, fossem retirados todos os pertences dos pacientes e entregues à família mediante recibo para evitar este tipo de problema. (LGLM)