Depois de tomar a primeira dose da vacina vou conferir tranquilizado alguma reação que possa sentir!

By | 12/03/2021 9:04 am

Quais são as reações mais comuns entre os vacinados contra COVID-19 no Brasil?

(Por Fidel Forato, 06 de fevereiro de 2021, Fonte: O Globo ) 

 

A questão da segurança das vacinas contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) ainda gera receio em algumas pessoas, mesmo com os estudos atestando essa garantia, como a CoronaVac e a vacina de Oxford. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas cinco em cada 10 mil vacinados relataram algum efeito colateral após tomarem a primeira dose contra a COVID-19 no país. Além disso, não há ainda nenhuma reação adversa grave confirmada até a última terça-feira (2).

Esses números do Ministério da Saúde foram estipulados a partir de duas milhões de doses da vacina contra a COVID-19 já aplicadas no país. Matematicamente, apenas 0,05% dos imunizados relataram alguma reação, ou seja, 1.038 comunicações de eventos adversos. Nesse levantamento, os sintomas mais comuns foram: cefaleia (dor de cabeça); febre; mialgia (dor muscular); diarreia; náusea; e dor localizada no local da aplicação.

Apenas 5 em cada 10 mil vacinados contra a COVID-19 apresentam alguma queixa no Brasil (Imagem: Reprodução/ CDC/ Unsplash)

Segundo especialistas entrevistados pelo jornal O Globo, os números baixos das queixas em relação aos imunizantes contra a COVID-19 reforçam o perfil de segurança das fórmulas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento,  mais de 90% das imunizações foram feitas com a CoronaVac.

Reações adversas graves

Com pouco mais de mil casos relatados, apenas 20 foram considerados graves, ou seja, apenas uma a cada 100 mil aplicações de vacina contra a COVID-19. No entanto, a relação direta com o imunizante ainda precisa ser confirmada em cada caso, já que uma série de circunstâncias poderia causar isso. O único consenso é que os efeitos graves foram relatados após a imunização.

De acordo com o Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), “eventos graves” são definidos como aqueles casos em que as pessoas precisam de hospitalização, levam à morte ou a abortos em mulheres grávidas. “Se a pessoa toma a vacina e é atropelada no dia seguinte, por exemplo, isso é reportado [como evento grave]. Se é efeito da vacina a  investigação dirá depois. Quando você vacina milhões de pessoas, é natural que uma ou outra sofrerá um acidente ou terá um infarto no dia seguinte, três dias depois”, explica Kfouri.

Para entender o que é enquadrado como efeito adverso grave, em novembro do ano passado, um óbito durante o estudo de Fase 3 da CoronaVac levou a Anvisa a suspender todos os testes nacionais. No entanto, quando a agência soube que o caso se tratava do suicídio de um dos voluntários, foi novamente retomado.

Vacinação nos Estados Unidos

Na última semana, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão federal dos Estados Unidos, informou que foram registrados apenas 1.266 eventos adversos — o que equivale a 0,03% —, após a imunização de quatro milhões de pessoas com a vacina produzida pela farmacêutica Moderna. Desse total de reações, 108 demandarão uma análise mais aprofundada e são consideradas reações adversas graves, já que foram detectadas reação alérgica. No entanto, ainda não se confirmou nenhuma ligação direta com o imunizante contra a COVID-19.

Vale lembrar que estes casos também são acompanhados pelas próprias farmacêuticas, já que os estudos continuam para cada imunizante, mesmo após a aprovação emergencial de uso. Isso porque, agora, os pesquisadores poderão acompanhar as reações e, principalmente, o efeito protetor das fórmulas em milhões de pessoas, ou seja, mais do que as milhares que participaram dos estudos de Fase 3. Nesse aspecto, ainda é possível identificar algum efeito colateral considerado raro, por exemplo.

Nossa opinião – Depois de tomar a vacina fiquei curioso sobre quais poderiam ser as reações adversas e encontrei a matéria acima, que me deixou tranquilo. Vou conferir e se me aparecer alguma reação adversa relatarei aos senhores.

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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