A campanha é justa, mas dificilmente obterá sucesso!

By | 16/04/2021 3:58 pm

Jamerson Ferreira conclama Câmara Municipal, OAB e sociedade patoense para campanha de permanência do Ministério Público Federal

(Patos Online, com assessoria)

O vereador Jamerson Ferreira (PL) conclamou a órgão e entidades: Câmara Municipal, Ordem dos advogados do Brasil, faculdades de direito e a sociedade civil, para uma campanha intitulada “Fica MPF” no intuito de impedir a desativação da unidade do Ministério Público Federal com sede na cidade de Patos, no sertão paraibano.

A decisão do MPF-PB publicada no ofício nº 145/2021, referente ao processo nº 1.00.000.010604/2019-27, que trata do fechamento das unidades das promotorias instaladas nos municípios de Patos, Monteiro e Guarabira, vem causando grande repercussão, e segundo autoridades da política e do judiciário, a retirada do órgão federal pode causar prejuízos aos municípios em questão.

“É importante a permanência da justiça em nível federal, através de sua procuradoria, aqui na cidade de Patos, a oferta de justiça para que o cidadão tenha essa instância. Solicitamos uma audiência pública [de forma remota] e vamos convocar a OAB, chamar também a sociedade civil organizada, entidades de áreas afins e clubes de serviços, para que possamos levantar essa importante discussão”, disse o vereador.

Se concretizada a decisão, a Procuradoria da República dos municípios de Patos e Monteiro serão incorporadas à Campina Grande. Já PRM de Guarabira deve ser absorvida pela PR-PB, em João Pessoa.

 

Nossa opinião -Muito oportuna essa campanha feita para manter em Patos o escritório do Ministério Público Federal, mas, se não oferecerem condições de infraestrutura para o órgão, dificilmente conseguirão sucesso. Geralmente estas extinções de representações de órgãos federais se prende a medida de economia. Um exemplo é quando tiraram daqui o escritório do Ministério Público do Trabalho. Se a prefeitura, por exemplo, oferecesse um escritório com serviço de limpeza e conservação e vigilância, além de colocar à disposição um ou dois escriturários, talvez conseguissem manter aqui o Ministério Público, já que as despesas com os procuradores e pessoal técnico eles teriam aqui ou alhures. Sem isso dificilmente conseguirão reter aqui o Ministério Público se o motivo da mudança é a falta de recursos orçamentários. (LGLM)

 

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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