(Coordecom, com comentário nosso)
O secretário de Saúde de Patos, Segundo Brito, esteve na manhã desta quarta-feira (28), visitando as Unidades Básicas de Saúde do DGA 1 (área do Belo Horizonte), esclarecendo junto à população, que a segunda dose para idosos acima de 73 anos está sendo administrada normalmente, e que as faixas etárias com idade abaixo dessa mencionada, serão imunizadas com a chegada de uma nova remessa de doses, com previsão até o próximo sábado.
As novas doses que estão sendo aguardadas serão para imunizar com a SEGUNDA DOSE, o percentual de 80% dos idosos que tomaram a primeira dose referente à 11.ª remessa.
“Queremos resolver muito em breve. Existe uma promessa do Instituto Butantan de enviar ainda este final de semana para a Paraíba, esses oitenta por cento da décima primeira remessa. E assim você sana essa faixa etária que está deixando a segunda dose para momento posterior”, esclareceu o secretário.
Segundo Brito ainda informou que as demais unidades de saúde da cidade (DGA 4, DGA 3 e DGA 2), já realizaram a primeira e segunda doses, restando apenas esse pequeno percentual do DGA 1.
Vale reforçar que a vacinação seguirá no DGA 1 com a SEGUNDA DOSE nas faixas etárias de 73 anos acima, e a perspectiva é que a nova remessa do Instituto Butantã chegue ainda neste sábado, dia 1 de maio.
Nossa opinião
A vacinação em Patos vinha sendo feita de forma muito organizada, apesar de pequenos problemas normais, mas estávamos em situação mais adiantada do que a maioria dos outros municípios do Estado. O problema está sendo a falta de organização na distribuição das vacinas pelo Governo Federal. Os municípios se organizam com base nas informações que recebem do Ministério da Saúde, mas as vacinas não estão chegando dentro do prazo programado o que terminam prejudicando a programação feita pelos municípios. O problema está acontecendo em todo o país. João Pessoa teve que fazer um corujão de vacinação, num fim de semana, para cumprir o seu calendário. O Governo Federal não fez as compras das vacinas o ano passado como fizeram muitos outros países e agora está correndo atrás do prejuízo, comprando as vacinas à medida que vai precisando delas. Já ficou provado que o país tem condições de aplicar até um milhão de vacinas por dia, mas isso aconteceu pouquíssimas vezes, justamente por falta de vacinas. Na manhã desta quarta-feira, acompanhando problema SEM CENSURA, de Luís Carlos, na Espinharas FM, ouvimos várias pessoas reclamando que haviam madrugado nos postos médicos e, até quase nove horas da manhã, os vacinadores não haviam chegado. Outra reclamação era a falta de cadeiras e tendas para o conforto dos idosos que estavam nas filas de espera. As vacinas, parece-me que depois chegaram. Não sei das cadeiras e tendas, já que quanto mais tarde começam a vacinar mais desconfortável vai ficando para quem está na fila. (LGLM)