Deputado Hugo Motta fala da importância da duplicação da BR-230
Neste último sábado, 06 de novembro, o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, confirmou a execução do projeto de duplicação da BR-230, no trecho que liga Campina Grande até Cajazeiras. O anúncio movimentou os ânimos dos sertanejos, que esperam ansiosos por essa obra há muito tempo.
Em contato com a redação do Patosonline.com, o deputado federal Hugo Motta falou da importância deste projeto para os cidadãos que transitam e fazem uso da BR-230: “Essa é uma obra que já há algum tempo a bancada federal vem tratando junto ao DNIT, ao Ministério da Infraestrutura, para viabilizar uma obra, que já chegou inclusive a ser licitada o seu primeiro trecho, que vai de Campina Grande até a praça do meio do mundo. Estou aqui para reforçar o nosso apoio a essa obra para viabilizar essa importante obra estruturante para o povo da Paraíba.”
Hugo destacou ainda, que o trabalho em conjunto da bancada federal será de extrema importância para que o projeto seja executado: “O nosso mandato está a disposição para contribuir, inclusive com recursos, com ações concretas. […] Eu não tenho a menor dúvida que com união, com mobilização, nós vamos conseguir, sim, atingir o objetivo, que é destravar essa obra”. Disse o parlamentar.
O representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), apresentou o projeto de duplicação da BR-230, e destacou alguns pontos como a construção de três viadutos em sua rota ao longo do percurso, além de uma via da pista que passará por fora da área urbana do Distrito de São José da Mata, na saída para o Sertão. Segundo ele, cerca de R$ 8 milhões já estão garantidos pelo DNIT para o início da obra.
O chefe da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, Vitor Sales, disse que a duplicação da BR irá contribuir para a diminuição dos acidentes e, por conseguinte, de mortes, na rodovia.
Nossa opinião
Ninguém discute a importância da duplicação da BR 230, de Campina Grande a Cajazeiras, para a nossa região. Se os deputados tivessem realmente interesse nisto eles destinaram as verbas parlamentares de bancada e as próprias verbas parlamentares para a obra da duplicação. Por enquanto só houve destinação de mixarias. Entretanto, não concordamos com a exploração demagógica e eleitoreira que está se fazendo do assunto. Começou com o Ministro da Infraestrutura anunciando a execução do projeto. Só que atentando para os detalhes da notícias a gente ver que estão brincando com a credulidade dos paraibanos. O Ministro diz que já dispõe de 33 milhões de reais para a realização da obra. Isto é uma piada.
- A duplicação da BR 230, entre João Pessoa e Campina Grande, numa distância de 107 quilômetros, custou vinte anos atrás, a importância de 261 milhões de reais. Ou seja, cada quilômetro de duplicação, vinte anos atrás custou dois milhões e quatrocentos mil reais. Dez anos atrás, a prefeitura de Patos gastou 27 milhões para construir só o canal do Frango. A estrada, que vai da BR 230 até Assunção, passando por Quixaba e Salgadinho, numa distância de cerca de 70km, custou ao Governo de Ricardo Coutinho, 80 milhões de reais.
- Como é que esse Ministro tem “a cara de pau” de dizer que dispõe de 33 milhões para construir a duplicação de Campina Grande a Cajazeiras. Este dinheiro não dá nem para chegar na praça do Meio do Mundo. E de Campina Grande para Cajazeiras são cerca de quilômetros. trezentos e cinquenta quilômetros. Só para duplicar de Campina a Patos seriam necessários 740 milhões com os preços de vinte anos atrás quando construíram a duplicação de João Pessoa a Campina Grande. A preços de hoje o valor talvez seja mais do que dobrado.
- Pegando carona na barbaridade cometida pelo Ministro, Hugo Motta, tenta tirar proveitos eleitorais do anúncio, tentando mostrar empenho para a construção da obra. Parece que Hugo desistiu de acenar com a construção do açude do Espinho Branco, promessa de campanha em eleições anteriores, para acenar com a construção desta obra que é velho sonho dos sertanejos. Que os eleitores fiquem atentos para não lhe passarem mais uma vez “gato por lebre”, com promessas eleitoreiras, que não podem ser cumpridas, visando apenas ganhar o seu voto. (LGLM)