Após quase dois anos preso, justiça reconhece erro em processo e concede liberdade para ex-jogador do Nacional de Patos

By | 02/05/2022 1:14 pm
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A prisão de Novinho se deu no dia 13 de junho de 2.020, diante da acusação de estupro. Ocorre que desde o início, o ex-jogador, e que na época era mototaxista, negava veementemente o crime e pedia apuração e investigação com mais zelo. Mesmo com muitas falhas no processo, Julierme foi preso.

Novinho foi acusado de ter cometido o crime de estupro que teria acontecido no dia 13 de março de 2020, quando uma estudante universitária havia pego um mototaxista nas imediações do Centro Universitário UNIFIP, no Bairro Belo Horizonte, em Patos. A vítima do estupro prestou queixa na Delegacia de Polícia Civil e disse que, nas proximidades da Churrascaria Fogo e Brasa, no Bairro Liberdade, o mototaxista desviou da rota e cometeu o estupro.

Após três meses do estupro, Julierme estava na casa de sua mãe quando policiais chegaram e apresentaram o mandado de prisão para o mototaxista. Desde aquele dia, Julierme disse que sua vida foi completamente destruída, pois ele estava sendo preso por um crime que nunca havia cometido e tinha como provar sua inocência, porém, a prisão já estava decretada com base em relatos não tão seguros, fotos que não identificavam ao certo a sua moto e uma série de falhas processuais, de acordo com a advogada Dra. Vanessa, que defendeu Novinho.

O ex-jogador do Nacional Atlético Clube conseguiu testemunhas para provar que ele, inclusive, no dia do crime, estava usando a moto do seu irmão, pois a dele estava sendo consertada. Durante todo o tempo, Novinho também pediu um exame de DNA para confirmar sua inocência. O exame saiu meses depois e não confirmava que o esperma encontrado na vítima era do mototaxista. Julierme pediu para sua advogada anexar essas inconsistências, porém, ele continuava preso, mas nunca perdeu a esperança de provar que era inocente do crime que lhe foi imputado.

Julierme Brasilino da Silva é pai de dois garotos, um de 8 e outro de 9 anos. A mãe dele chorava todos os dias diante da acusação do filho ser estuprador. A família vendeu a moto, a mãe juntou economias para gastar com despesas de advogados e outras que surgiram.

Neste domingo, dia 01, Dia Internacional do Trabalhador, a reportagem esteve na residência da família de Novinho. Ele relatou que vai recomeçar sua vida e está em busca de emprego. A família também não descartou buscar o poder judiciário para que o dano em sua vida seja reparado.

Novinho fez um apelo para conseguir um emprego. Ele disponibilizou o telefone de contato da sua irmã para aqueles que tenham um trabalho digno para ele. (83) 9 9853 2357. Falar com Paula.

 

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Category: Blog

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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