O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a pesquisa Datafolha para o Palácio do Planalto publicada nesta quinta-feira, 15, com 45% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na segunda posição com 33%.

O petista manteve o mesmo número do levantamento anterior, divulgado no dia 9 de setembro, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para baixo. A vantagem de Lula agora é de 12 pontos porcentuais.

O chefe do Executivo é seguido pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 8%, e pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), que tem 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) tem 2%. A pesquisa ainda aponta que 4% não irão votar e que 2% não responderam. Os demais candidatos não responderam.

Mais da metade do eleitorado (53%) diz que não votaria em Bolsonaro de jeito nenhum, Lula, segundo colocado neste recorte, é reprovado por 38% dos entrevistados. O presidente oscilou dois pontos para cima enquanto o petista oscilou um ponto para baixo. Os dois são seguidos por Ciro e Tebet, com 24% e 14% de desaprovação, respectivamente. 3% dos ouvidos disseram não saber opinar e 1% afirma que votaria em qualquer candidato.

A reprovação do governo Bolsonaro oscilou dois pontos para cima e agora compõe 44% do eleitorado. A aprovação está em 30%, uma oscilação de um ponto para baixo. 25% dos entrevistados avaliam a gestão como regular, o mesmo número da pesquisa anterior.

Lula reduziu a desvantagem de 23 pontos para 17 ante Bolsonaro entre o eleitorado evangélico, que compõe 27% do total da amostra. O petista apareceu quatro pontos acima em comparação ao levantamento anterior e agora tem 32%; o presidente oscilou dois pontos para baixo e surge com 49%. A margem de erro neste segmento é de quatro pontos porcentuais para mais ou para menos.

Como mostrou o Estadão, a campanha petista faz repetidos acenos ao público e dedica anúncios políticos para desmentir informações como a de que Lula fecharia igrejas evangélicas.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, Lula oscilou três pontos para cima e tem 43% da preferência dos entrevistados, enquanto Bolsonaro oscilou dois pontos para baixo e aparece com 33%.

A pesquisa é contratada pela Folha de S. Paulo e pela Globo e foi realizada entre 13 e 15 de setembro. Foram entrevistados 5.926 eleitores presencialmente em 300 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04099/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.