LIVRO-BOMBA?
Sem mandato em 2023, o deputado federal Julian Lemos (União) vai virar escritor e quer lançar um livro com os bastidores sobre tudo o que viveu com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Julian informou que pretende lançar até abril do próximo ano o livro.
“Nesse livro a gente vai dizer quem é quem nesse processo. Eu vou poder me defender desse revanchismo, já que a verdade só quem pode temer a ela é quem vive na mentira”, declarou o deputado à coluna. Ainda segundo Julian Lemos, “eu já vou começar a escrever esse livro em janeiro. Eu acredito que, no máximo, em 90 dias deve estar pronto.” Julian tem vivido, desde o rompimento com a família Bolsonaro, ataques nas redes sociais e pessoalmente dos filhos de Bolsonaro e dos apoiadores do presidente.
O que será que virá por aí? Será que ele vai contar o episódio em que teria levado uma cantada de um correligionário bolsonarista de Patos?
A LUTA QUE VALE
Numa demonstração inequívoca que é o maior líder político hoje do Sertão e de Patos, o deputado federal, Hugo Motta (Republicanos), foi mais um político a se pronunciar sobre a possibilidade do fechamento da sede do Ministério Público Federal na cidade de Patos. Hugo Motta se mostrou preocupado com a situação e afirmou que o MPF em Patos é de suma importância para a Justiça, sobretudo para a prestação de serviços aos mais necessitados.
Segundo ele, está na luta e vai fazer o possível para evitar que o órgão seja fechado em Patos.
DE PÉSSIMO GOSTO
Vazou na internet uma possível marca para o novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A logomarca, que traz na grafia da palavra “Brasil”, além das cores da bandeira nacional, detalhes em vermelho e cinza, gerou debates acalorados nas redes sociais ao longo desta semana. A imagem seria a marca do governo “Lula 3”, que traz também o slogan “Governo Federal – União e reconstrução”, uma referência à “frente ampla” defendida por Lula na campanha. Mas foi a inclusão da cor vermelha, que também identifica o partido do presidente, o PT, que gerou a maior parte dos debates nas redes sociais.
Fontes ligadas ao novo governo indicam que o desenho é apenas uma das muitas propostas que estão sobre a mesa da equipe de Lula. Sidônio Palmeira, o marqueteiro de Lula, participa da elaboração da identidade visual do novo governo.
RUIM ANTECIPAÇÃO
O governador João Azevêdo (PSB) dispensou pressa em mencionar os planos pós-governo, mas não descartou a possibilidade de disputar vaga de senador ou deputado federal, nas Eleições 2026. O gestor listou que tem apenas três alternativas. “Eu nem assumi o segundo mandato e já estão discutindo 2026. Não há essa discussão. O que se discutiu, e é natural que se discuta, só existirão três alternativas, no meu caso, para 2026: permanecer no governo até o fim do mandato, sair candidato ao Senado, sair candidato a deputado federal. Existe alguma outra alternativa?”, declarou o governador.
A imprensa da Capital vive de política e passa o tempo colocando pilha em todos os setores. Antecipar em quatro anos uma eleição é no mínimo irresponsável e querer arrumar chifre em cabeça de cavalo.
MELHOR ASSIM
A polêmica da concessão do título de cidadão paraibano ao quase ex-presidente Jair Bolsonaro, ganha novo e surpreendente capítulo. Ao contrário do que estava sendo divulgado, o projeto de lei dos deputados Valber Virgulinho e Cabo Gilberto ainda que obtendo maioria de votos, não obteve o quórum qualificado de 2/3 para sua aprovação, como determina o art. 271, parágrafo 3º, inciso V, c/c art. 320 do Regimento Interno da ALPB. Quem anuncia, portanto, o arquivamento de tal projeto é o Consultor Legislativo da Assembleia, Félix Araújo Sobrinho, conforme postagem sua em rede social há pouco.
Na verdade, não existe motivo aparente algum para tal concessão. Não tem serviços relevantes prestados à Paraíba. Melhor assim.
TEORIAS DE FUGA
Faltando um dia para Jair Bolsonaro encerrar seu último expediente como presidente da República e deixar a capital federal, um mistério intriga até mesmo os funcionários mais graduados do Palácio do Planalto: para onde ele vai quando embarcar no jato da Força Aérea Brasileira (FAB) que está reservado para ele e que deve decolar na próxima quinta-feira (29). O jornal O Globo na coluna de Malu Gaspar levantou algumas hipóteses. Segundo assessores do palácio relataram à equipe da coluna, um avião está de prontidão na Base Aérea de Brasília, com dois prováveis destinos, ambos nos Estados Unidos, na Flórida: o aeroporto de Fort Lauderdale e o de Miami.
Assessores próximos têm dito que Bolsonaro vai passar uns dias no resort do ex-presidente americano Donald Trump, o Mar-a-Lago, em Palm Beach, no estado da Flórida. Outra ala, porém, afirma que ele deve mesmo ir para a Flórida, mas não ficará no mesmo resort de Trump.
DA ESPERANÇA A FRUSTAÇÃO
Da esperança a frustação. É o que pode se transformar a grande expectativa criada em torno de trocas de secretários do governo Nabor. Alguns secretários até podem sair, mas por vontade própria. Se por acaso o prefeito não fizer trocas, com certeza será por falta de nomes à altura e que queiram receber um salário muito aquém do que merece o cargo, cerca de pouco mais R$ 5 mil líquidos.
Simplesmente, mesmo alguns secretários não correspondendo, eles vão ficando nos cargos e testando a paciência de Nabor.
Comentário nosso
Com o baixo salário que se paga atualmente a um secretário fica dificil recrutar novos secretários, a menos que tenham e mantenham alguma outra atividade profissional, sejam ricos desocupados ou aposentados precisando de se ocuparem. Ou estejam de olho em alguma “viraçãozinha”. Ou alguém que queira fazer carreira política e tratem a função como investimento. (LGLM)
FALTA CORAGEM
Se há pouca expectativa para mudanças de secretariado no Governo Nabor III, vem dele a afirmação, com pedido de reserva, do secretário que pensa em entregar o cargo por não aguentar mais tanto trabalho e pouco reconhecimento ($$$). Só não entregou ainda para não deixar o chefe na mão.
Está faltando coragem? Tem um advogado ali doido para entrar no governo e o chefe parece não o querer mais por perto. Se chamar ele topa.
O BALUARTE
Se tem aqueles que pensam em deixar o barco, tem aqueles que passam longe disso. Ao longo de décadas, o secretário chefe de Gabinete, Pedro Leitão, se transformou no fiel escudeiro do Grupo Motta topando todas as paradas. Antes de tudo, é amigo da família e se mostra presente em todas horas. Como também, já passou por diversos cargos nas quatro administrações do grupo.
Esse é uma espécie de baluarte até nas campanhas eleitorais. Fiel da balança, sem dúvidas.
BRANCO TEM RAZÃO
O deputado estadual Branco Mendes (Republicanos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa ontem para fazer um desabafo. E nele, também, deixou um recado sobre a disputa pela Presidência da Casa. O deputado reclamou que foi traído, após ter sido anunciado pelo partido como candidato à Presidência no primeiro biênio.
As declarações tiveram destino certo: o atual presidente e companheiro de legenda, deputado Adriano Galdino.O problema é que, semanas atrás, o anúncio feito pelo Republicanos apresentou Branco e Adriano para comandar a Casa no primeiro e segundo biênios, respectivamente. E ele tem razão em demonstrar o seu desapontamento. Na política, aliás, esse tipo de manobra não é raro, mas tudo tem limite.
Na luta pela caneta milionária da Assembleia, Branco tem razão. Ponto.
SIGNIFICADO DA BRIGA
Como diria o poeta Vinicius de Moraes, “de repente, não mais do que de repente”, a cena político-partidária na Paraíba constrói nova cena na qual o presidente Adriano Galdino conquista a possibilidade de ser candidato a presidente no primeiro biênio de 2023/2024. Isto modifica expressivamente a conjuntura porque afeta acordo anterior e possibilita a Adriano Galdino construir um debate interno na Assembleia Legislativa para a Base Aliada decidir o segundo biênio. Só ela pode tomar a definição.
A possibilidade real de Adriano impõe a consciência de que o partido Progressista assume papel importante no atual processo político, além do mais o governador João Azevedo se mantém com liderança no processo diante da estrutura da Base a seu favor.
No entanto, como será o desfecho dessa briga interna dentro do Republicanos ninguém sabe. Branco Mendes vai entregar de mão beijada, ou será preciso a intervenção do presidente Hugo Motta para selar a paz?