Walber foi reeleito deputado estadual com mais de 49 mil votos. Ao Conversa Política, o parlamentar paraibano disse que Alexandre de Morais está mandando apurar e não mandou suspender a posse dele, como está sendo divulgado. “Em relação a suspensão da posse, ele já decidiu. Arquivou.”, disse.
(Conversa Política, Com informações do G1, no Jornal da Paraíba, em 27/01/2023)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que a Corte suspenda a posse e apure eventuais crimes de deputados bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro. Um dos deputados citados na lista é o paraibano Walber Virgolino, do PL.
Walber foi reeleito deputado estadual com mais de 49 mil votos. O segundo mais votado.
Na lista feita pelo Grupo Prerrogativas são nove deputados (federais e estaduais) eleitos do PL, um do PRTB e um do PP. São eles: Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira, (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB-MS), Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber (PL-PB).
O grupo de advogados pediu ao STF a suspensão dos efeitos da diplomação dos parlamentares, para impedir a posse; e a instauração de inquérito policial contra o grupo, para apuração da responsabilidade penal dos deputados.
O que disse Walber Virgolino
Walber Virgolino afirmou ao Conversa Política que Alexandre de Morais está mandando apurar e não mandou suspender a posse.
Em relação a suspensão da posse, ele já decidiu. Arquivou. Esse grupo de advogados entrou com pedido de suspensão da posse e pedido de apuração criminal. Ele mandou a PGR apurar. Ele não mandou suspender posse nenhuma não”, explicou Walber.
Justiça Eleitoral
Também foi solicitado que o Ministério Público Eleitoral seja comunicado para analisar a possibilidade de uma ação contra os deputados na Justiça Eleitoral, por “participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas”.
Para os advogados, os deputados podem ter praticado “atos criminosos e contrários ao Estado Democrático de Direito”.
A PGR tem 24 horas para apresentar manifestação sobre o caso. Os deputados tomam posse quarta-feira (01). O encaminhamento desse tipo de pedido à PGR é praxe e previsto nas regras internas da Corte.
De acordo com a Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral se detectar indícios de irregularidades.
Comentário nosso
Na matéria do G1 não se fala em arquivamento do pedido de suspensão da posse dos deputados como afirma Walber Virgolino. Vejamos o texto do G1: “O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou nesta sexta-feira (27) para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que o tribunal suspenda a posse e apure eventuais ações de deputados bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro.
O ministro deu prazo de 24 horas para que a PGR apresente manifestação sobre o caso. A posse dos deputados está marcada para a próxima quarta-feira (1º).”
Entretanto, “A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu neste sábado (28) que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive um pedido feito por um grupo de advogados para que o tribunal suspenda a posse e apure eventuais ações de deputados bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro“, conforme noticiou o G1, no final da tarde. (LGLM)