Governo autoriza novo concurso da Fundação PB Saúde com mais de 4 mil vagas (confira comentário nosso)

By | 08/04/2024 6:44 pm

Do total de 4 mil vagas oferecidas, 1.400 serão para contratações imediatas. Os candidatos aprovados além desse número devem ser convocados dentro de um prazo de até 3 anos

 

(Portal WSCOM, em 08/04/2024)

O Governador João Azevêdo (PSB) autorizou, nesta segunda-feira (8), a realização de concurso com 4 mil vagas para a Fundação Paraibana de Gestão em Saúde. O anúncio ocorreu durante o lançamento do Programa Paraíba contra o Câncer, em João Pessoa.

O edital tem previsão de publicação até o final de maio, e a prova deverá ser realizada no fim de julho. Do total de 4 mil vagas oferecidas, 1.400 serão para contratações imediatas. Os candidatos aprovados além desse número irão compor cadastro de reserva e devem ser convocados dentro de um prazo de até 3 anos.

A Fundação Paraibana de Gestão em Saúde é uma entidade governamental de direito privado, integrante da administração indireta do estado. Ela é responsável pela gestão de diversos hospitais em toda a Paraíba.

Comentário nosso

A Fundação Paraibana de Gestão em Saúde foi uma das iniciativas mais importantes do Governo João Azevedo para melhorar a prestação de serviços na área de Saúde do Estado. A Fundação, provavelmente, irá aos poucos substituindo os profissionais da área de Saúde que forem se aposentando, assim como ocupando as vagas que forem sendo criadas com novos serviços de Saúde, justamente com os que forem admitidos no Concurso anunciado agora por João Azevedo. Imediatamente os 1.440 com admissão imediata e os 2600 com as vagas futuras. Hoje, o Hospital Metropolitano de Santa Rita, assim como o Hospital Edson Ramalho, na capital, estão sendo administrados pela Fundação de Saúde, e com servidores concursados e sujeitos ao regime da CLT, ou seja, trabalhando de carteira assinada. O que significa que, mesmo admitidos por concurso, estes funcionários podem ser substituídos e dispensados à medida que não estiverem cumprindo fielmente as funções para os quais foram admitidos, assim como aconteceria se trabalhassem em qualquer empresa. Ou seja, ao invés de serem estatutários e como tal efetivos, eles são celetistas e como tal dispensáveis, mesmo sem justa causa, ou por justa causa. O que na realidade muda é evitar o que está acontecendo com grande parte dos servidores estatutários pelo país afora, a acomodação destes servidores que, ou simplesmente não trabalham, ou prestam mal o serviço que deveriam prestar, simplesmente porque são efetivos e se consideram estáveis e inadmissíveis. Em Patos, nós já temos a presença da Fundação de Saúde, no Setor de Hemodinâmica do Hospital Regional, onde têm prestado um serviço de excelência, que é referência para o resto do Estado. A filosofia da PB Saúde é a mesma da EBSERH, empresa pública do Governo Federal, que vem administrando vários hospitais universitários federais em todo o país. Seus servidores, a exemplo dos funcionários do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal são admitidos por concurso, mas são celetistas e como tal podem ser demitidos se não cumprirem fielmente a função para a qual admitidos. A única diferença entre tais empresas é que a PB Saúde, é uma fundação, Banco do Brasil e Banco do Nordeste são empresas de economia mista, EBSERH e Caixa são empresas públicas. Todas elas sob regime celetista.  (LGLM)

 

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Category: Estaduais

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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