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Após explorar intensamente o trabalho do respeitado médico Érico Djan, o prefeito Nabor Wanderley iniciou um processo de desvalorização do profissional, temendo a candidatura de Djan a deputado estadual. A hostilidade também se estendeu à advogada Germana Wanderley, atual secretária de Cultura do município, que não deve permanecer no cargo na próxima gestão de Nabor. Germana, junto com o Dr. Érico e seu pai, Hermano Wanderley, mobilizou um grande número de apoiadores que votaram em Nabor para prefeito. No entanto, após a eleição, a relação entre eles se deteriorou.
O grupo Motta/Wanderley não aceita a independência de qualquer membro, especialmente de uma candidatura fora do núcleo familiar. A candidatura de Nabor é sua filha, Olívia, em detrimento de Ilana Motta, herdeira natural de Francisca e Edivaldo Motta, mas impedida por Nabor de qualquer postulação eleitoral dentro do grupo.
O gesto de Nabor contra Érico Djan é visto como uma traição política, já que após utilizar a liderança de Érico e da família de Dinaldo, Nabor os descartou sem cerimônias. Analistas políticos locais acreditam que a candidatura de Érico Djan só tende a crescer, devido ao seu trabalho dedicado na medicina. A traição de Nabor serve de exemplo para que outros não cometam os mesmos erros de se aliar politicamente a adversários históricos. Nabor Wanderley se considera o senhor absoluto de tudo e de todos, como demonstrado pela ingratidão com Ilana Motta, cujo nome foi vetado por Nabor após o fim do casamento. Se Ilana não tivesse se casado com Nabor, ele não seria absolutamente nada.
Comentário nosso – Seria esse o castigo para os que renegarm a memória de Dinaldo Wanderley? Os oportunistas que embarcaram na candidatura do grupo que mais rivalizou políticamente com Dinaldo? Mas, por outro, depois da decepcionante atuação como deputado estadual, será que o povo de Patos vai votar, de novo, em Érico Djan? (LGLM)