Câmeras da STTrans são importantes, mas falta trabalho educativo com os motoristas, avalia Zé Gonçalves (seguido de comentário nosso)

By | 10/05/2023 10:32 am

O vereador sindicalista Zé Gonçalves (PT) disse na Tribuna da Casa Juvenal Lúcio de Sousa que as câmeras utilizadas pela STTrans para dar mais segurança ao trânsito de Patos são importantes, mas faltou fazer um trabalho educativo junto aos motoristas da nossa cidade

“Foi dada capacitação, mas somente para o pessoal da STTrans, faltou fazer esse trabalho extensivo com os motoristas”, considerou. Ele considerou que os equipamentos instalados, por exemplo, por trás do Banco do Nordeste, no Centro da Cidade, ficam imperceptíveis com a arborização existente naquele local.

“Essas câmeras têm umas pegadinhas e é importante que se faça esse trabalho educativo”, opinou.

Na avaliação de Zé Gonçalves, é difícil organizar o trânsito em Patos porque ocorrem muitos casos de desrespeito à legislação como, por exemplo, de ultrapassagem pela direita. Infrações comuns de motoristas habilitados e que teriam passado por autoescola.

Outro problema apresentado pelo parlamentar diz respeito às calçadas que foram rebaixadas por comerciantes, diminuindo espaços de estacionamento e a “STTrans não toma nenhuma providência. Com medo de perder voto?”, questionou.

Zé Gonçalves é da opinião de que os agentes de trânsito devem ficar nas ruas, deixando as câmeras serem monitoradas por técnicos. Ele disse que é importante que os agentes estejam nos principais semáforos para orientar o trânsito, principalmente nos horários de pico.

E se houver irregularidades, conforme ele, as câmeras estarão registrando e não deixarão de trazer mais segurança ao trânsito. No entanto, Zé Gonçalves defende que seja feito um trabalho educativo extensivo aos motoristas, divulgando a localização dessas câmeras e a importância do cumprimento à legislação para um trânsito mais seguro.

Comentário nosso

Concordo com José Gonçalves sobre a importantância das câmaras da STTRANS. Mas com relação ao trabalho educativo, acho que não há o que fazer. As infrações do trânsito que se quer combater são conhecidas ou deveriam sê-lo por todos. Ninguém pode alegar em sua defesa o desconhecimento da lei. Com relação a tirar os agentes do trabalho de monitoramento e colocar técnicos, entendo que do ponto de vista legal é inviável. Só o agente pode lavrar um auto. Nunca um técnico. Claro que os agentes continuam necessários nas ruas, mas são imprescindíveis no monitoramente para a lavratura de multas. E a experiência ensina que nada melhor para educar o público do que “sentir o castigo no bolso”. Quando a multa por empregado sem registro era de apenas quatrocentos reais, uma prefeita da região de Sousa disse que era melhor pagar a multa do que registrar os empregados. Depois o Governo aumentou a multa para três mil reais e muita gente “chiou”, mas começou a registrar os empregados. Hoje muitos no interior estão relaxando porque a fiscalização está demorando a vir. Isto demonstra que a maior conscientização entra pelo bolso. O trânsito de Patos é realmente uma “bagunça”, por isso muita gente está “chiando” com o monitoramento e reclamando de uma pretensa indústria de multa. Paga multa quem não respeita a lei. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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