Candidato à presidência da Federação das Indústrias da Paraíba, o empresário José William Montenegro Leal apresentou um conjunto de 10 propostas para fortalecimento a entidade. Presidente em exercício, ele destaca a importância de estreitar os laços com o poder público e com agentes econômicos para ampliar parcerias estratégicas e defender os interesses da indústria.
Outra proposta de José William diz respeito a acabar com a permissão de reeleição indefinida para o cargo de presidente e fixar nos termos da reformulação estatutária um mandato de quatro anos, com direito a apenas uma reeleição consecutiva.
Ele firmou o compromisso de manter a sede da FIEP-PB na cidade de Campina Grande, além de ampliar, para toda a área de jurisdição da federação e por meio de suas entidades vinculadas – SESI, SENAI e IEL, a prestação de serviços de qualificação profissional e de incentivo à inovação.
O empresário pretende ainda valorizar o quadro funcional da federação, criando condições reais de progressão na escala profissional por mérito e antiguidade, inclusive para os atuais servidores, e aplicar a meritocracia na ocupação das funções requeridas pelo Sistema.
José William é engenheiro e atua há mais quatro décadas na indústria da construção civil da Paraíba, através do grupo Conserpa/Enger.
Foi, por duas vezes, secretário de Planejamento de João Pessoa, responsável pela coordenação da recente revisão do Plano Diretor do município e dos principais projetos de macroplanejamento e urbanismo da cidade.
Ele foi presidente do Sinduscon-JP, e vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC. É membro da Academia Paraibana de Engenharia (APENGE) e integrante do Conselho de Administração do SICOOB/PB, além de membro efetivo do Conselho de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria – CNI.
Comentário nosso
A FIEP está em muito boas mãos e terá sorte se continuar nas mãos de Zé William, a quem conhecemos quase trinta anos atrás, na condição de auditor fiscal do trabalho, participando das mesas redondas na Superintendência do Ministério do Trabalho em João Pessoa, entre o Sindicato da Indústria da Construção Civil e o Sindicato dos Empregados da Construção Civil, quando se discutir a convenção das categorias. Ele, um dos representantes dos empresários, era um dos defensores, naquela época, por exemplo, do café-da-manhã que era servido aos trabalhadores, antes de começarem a jornada diária, o que segundo ele aumentava a produção dos trabalhadores que muitas vezes tinham saído de casa sem tomar café. Já se mostrava um patrão altamente esclarecido e receptivo aos direitos dos trabalhadores. Uma amostra do seu avanço é este de querer limitar o número de reeleições possíveis na diretoria da FIEP, cuja falta de limitação causou tantos males à FIEP, comn abusos de quem se sentia como se fosse dono da instituição. (LGLM)